Um estudo publicado no periódico científico The Lancet estimou que 837 milhões de pessoas serão afetadas pela lombalgia até 2050. Os pesquisadores trabalharam com dados de 1990 a 2020 e foi apontada a incidência de mais de meio bilhão de casos desde 2017. Foram analisados cerca de 204 países e territórios.
Corroborando sua grande ocorrência, a OMS calcula que 80% da população mundial já teve ou terá dor na coluna. Por sua vez, a Sociedade Brasileira de Reumatologia informa que entre 65% a 80% da população desenvolve a lombalgia em algum momento de sua vida e que 50% dos pacientes podem melhorar espontaneamente em 1 semana.
No entanto, o Dr. Felipe Figueira, neurocirurgião especialista em doenças da coluna, alerta que há diferentes tipos de lombalgia, com prevenção e tratamentos que podem variar de acordo com as condições de saúde, idade e hábitos do paciente. Segundo o médico, há 4 principais tipos de lombalgia:
Com efeito, o estudo publicado na The Lancet aponta que a lombalgia é mais comum em idosos, que devem ter cuidados redobrados. Além disso, mulheres sofrem mais que homens e hábitos prejudiciais como o tabagismo, excesso de peso e fatores ocupacionais são agravantes das dores nas costas.
Prevenção
O Dr. Felipe Figueira afirma que alguns hábitos são essenciais para prevenir a lombalgia: “Manter uma boa postura, evitando curvar as costas ao levantar objetos ou ao sentar. As costas devem estar retas. Use os músculos das pernas ao levantar algo pesado. Além disso, faça exercícios regularmente”, alerta. “Fortalecer os músculos das costas, abdômen e pernas pode ajudar a prevenir a lombalgia. Exercícios como natação, caminhada, pilates e ioga são ótimas opções”, complementa.
Ainda, o especialista reitera a importância de controlar o peso: “O excesso de peso coloca pressão extra nas costas. Manter um peso saudável é importante para evitar dores nas costas.”
Ele lembra do cuidado com a postura ao sentar: “Cadeiras com um bom suporte lombar são indicadas, evite ficar sentado por longos períodos. Faça pausas e levante-se regularmente”, finaliza. Conforme a orientação da OMS, o Dr. Figueira reitera que o tabagismo pode prejudicar a circulação sanguínea na coluna e aumentar o risco de dor nas costas.
Tratamento
Segundo os responsáveis pelo artigo publicado na The Lancet, citado acima, a dor lombar já é a principal causa de incapacidade no mundo e faltam abordagens mais consistentes por parte das autoridades de saúde locais, além de opções limitadas de tratamento. O Dr. Felipe Figueira listou os principais tratamentos, conforme a gravidade e intensidade das dores.
Por fim, o médico aconselha: “é importante lembrar que, se você estiver enfrentando dor nas costas, é fundamental consultar um médico, como um neurocirurgião especializado em doenças da coluna, para um diagnóstico preciso e recomendações de tratamento adequadas”. E finaliza: “cada tipo de lombalgia requer abordagens específicas para aliviar o desconforto e melhorar a qualidade de vida”.
Para mais informações, basta acessar: https://drfelipefigueira.com.br/