A Polícia Civil do Paraná (PCPR) levou serviços de polícia judiciária e orientações para mais de 400 alunos da Associação de Portadores de Fissura Lábio Palatal (Apofilab) e da Clínica Escola do Transtorno do Espectro Autista (Cetea) Juditha Paludo Zanuzzo, durante o PCPR na Comunidade, nesta semana, em Cascavel, no Oeste do Estado.
Foram confeccionadas mais de 400 carteiras de identidade para o público previamente agendado. A disponibilização das atividades visa ajudar a população mais vulnerável e com dificuldade de acesso aos serviços da PCPR.
"Através do programa foi possível levar cidadania aos alunos e pacientes da Apofilab e da Cetea. Realizamos atendimento personalizado para a confecção de carteira de identidade e também orientar familiares e profissionais", afirma o coordenador do projeto, João Mario Goes.
A moradora Maria Gabriela Marquezine levou o filho de nove meses para fazer o documento e aproveitou a oportunidade para conhecer o PCPR na Comunidade. “Foi bom, já estava pensando em fazer o documento porque é importante ter. Essa é uma iniciativa muito boa”.
As equipes repassaram orientações sobre a prevenção de crimes e mostraram um pouco do trabalho policial. Além disso, foram realizadas atividades lúdicas com as crianças.
Para o presidente da Apofilab, Marcelo Barroso da Silva, o projeto é uma forma de ajudar a população. “Vem bastante gente fazer, muitas vezes as pessoas estão com documento antigo em casa e não sabem que se for na Polícia Civil ou até pela internet conseguem fazer. Então esse mutirão é muito bacana”, afirma Barroso.
O evento atendeu crianças e adolescentes com necessidades especiais, deficiência funcional e transtorno do espectro autista.
A diretora da Cetea, Rosi Colla, agradeceu a disponibilidade e o trabalho realizado pelos servidores. "Nós consideramos de suma importância a confecção das identidades para nossos alunos e pacientes autistas, bem como também a oportunidade em identificar o autismo no documento. Foi muito lindo todo o carinho, todo o cuidado que tiveram durante o atendimento com nossas crianças e jovens", disse.
APOFILAB- A associação disponibiliza atendimento pedagógico em período diferenciado ao da escola. Atendimentos de alta complexidade que envolvem procedimentos cirúrgicos são encaminhados para hospitais.
CETEA- A clínica-escola atende as necessidades clínicas e pedagógicas de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O local possui áreas de atendimento médico, pedagógico, psicológico, em fonoaudiologia, fisioterapêutica, terapia ocupacional, nutricional, assistencial e musicoterapia.
PROJETO- O PCPR na Comunidade é um programa que ocorre regularmente em todo o Paraná. Seu objetivo é levar serviços de polícia judiciária à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações, além de fortalecer a eficiência na prestação do serviço público e representar a instituição em atividades em prol da sociedade.