Cidades Surra de Cinta
Desentendimento entre radialista e policial militar termina em agressão na cidade de Ubiratã
O radialista negou também que tenha sido atingido por cintadas nas costas e orelha
18/08/2023 19h14
Por: Redação Fonte: Tribuna do Interior
Reprodução

Um radialista de Ubiratã, distante 95 quilômetros de Campo Mourão, identificado como P.G. foi agredido com fivelada de cinta por um policial militar, na manhã desta sexta-feira, 18 de Agosto, em plena via pública. O radialista foi atingido em um dos braços. Após publicação de reportagem pela TRIBUNA, P.G., fez contato, contradizendo as informações de que teria difamado o policial. Ele negou também que tenha sido atingido por cintadas nas costas e orelha, conforme informado anteriormente.

“O problema é que eu cobro da Polícia Militar que me dê informações”, falou ao comentar que toda a confusão teve início por causa dessas cobranças. “Isso foi o que desencadeou toda essa confusão”, ressaltou. Ele negou que tenha apanhado de cinta no meio da rua. “Fui agredido, sim, mas não levei cintada nas costas, fui atingido por uma fivelada em um dos braços”, argumentou. O caso foi registrado na Polícia Civil da cidade.

“Em momento algum denegri a imagem de ninguém. Houve uma postagem [do policial] sem citar meu nome, em um grupo de WhatsApp, dizendo que tem um radialista na cidade que comprou um imã magnético para pescar arma no rio. Devido a isso comentei que se fosse homem era para me prender”, falou. O radialista disse ainda que registrou um boletim de ocorrência após essas situações.

Sobre outro caso envolvendo uma servidora do município, P.G. disse que o desentendimento aconteceu por questões políticas.

Continua após a publicidade

A TRIBUNA está tentando ouvir o policial envolvido no caso. Segundo informações, o comando do 11º Batalhão deslocou a cidade após o ocorrido. Informações extraoficiais, mas negadas por P.G., é de que a situação teria ocorrido porque ele teria criticado o policial com palavrões de baixo calão, inclusive difamando a honra do militar. As provocações teriam ocorrido também em grupos de WhatsApp. Mas o radialista rebate esta informação.