Com a mudança de preferências do consumidor, buscando cada vez mais conveniência, os mercados de vizinhança ou proximidade se tornaram cada vez mais comuns nas grandes cidades brasileiras. Prova disso é que seu crescimento virou tema de uma pesquisa feita pelo Sebrae, indicando que eles respondem por cerca de 35% do volume total de vendas do setor de varejo de autosserviço.
No estudo, a instituição estima que haja aproximadamente 350 mil estabelecimentos do tipo em todo o território nacional – e este número só deve crescer, seguindo o ritmo de abertura de minimercados como Pão de Açúcar Minuto e Oxxo, por exemplo.
Os números destacam a força do segmento e a importância desse tipo de negócio para a economia nacional. Neste sentido, os strip malls, que são centros de conveniência mesclando serviços, alimentação e conveniência, são pontos estratégicos para posicionar um mercado de vizinhança.
“Nos últimos anos, observamos um aumento expressivo da demanda de consumidores por lojas compactas e com bom nível de serviço, oferecendo praticidade, agilidade e comodidade”, explica Mario Sergio Thurler, sócio da MEC Malls, empresa que faz a concepção e gestão de strip malls no Brasil.
Para se ter ideia da força dos mercados de vizinhança no Brasil, vale a pena destacar a rede mexicana Oxxo, que cresce de forma agressiva no Brasil, abrindo cerca de uma loja aberta por dia. Na América Latina, a rede tem aproximadamente 19 mil lojas. Apenas em São Paulo, são mais de 300 pontos.
O desafio da empresa é enfrentar o Grupo Pão de Açúcar, que possui cerca de 241 lojas físicas das marcas Mini Extra e Minuto Pão de Açúcar, e o Carrefour Brasil, com 145 lojas Express, com mercadinhos próximos de lugares estratégicos, pequenos e essenciais.
“Parte desse sucesso se deve à mudança no perfil do consumidor, que busca o varejo de proximidade para resolver demandas do dia a dia e economizar tempo”, completa Mario, que também é vice-presidente da ABMalls (Associação Brasileira de Strip Malls).
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