A evolução tecnológica e de tratamentos dermatológicos permitem a remoção e a correção de tatuagens há algumas décadas. O mito de que tatuagem é para sempre já caiu e o arrependimento ou mudança de decisão sobre um desenho na pele é um assunto buscado por mais de 275 mil pessoas no Brasil.
Os dados são de estudo da PrePly, plataforma de idiomas online, que avaliou a demanda anual de pesquisas sobre remoção ou correção de tatuagens. Os Estados Unidos lideram o ranking com mais de 1 milhão de buscas sobre o tema todos os anos, e o Brasil vem em segundo lugar, seguido de perto pelo Reino Unido (217 mil buscas).
E não são só as tatuagens de cor única que podem ser removidas, já existem técnicas para remoção de desenhos coloridos na pele, apesar do processo ser mais complexo.
“As ‘tattoos’ coloridas podem ser um desafio para os profissionais que trabalham com remoção. Isso acontece porque é necessário diversos comprimentos de onda ou tecnologias para poder remover cores variadas, uma vez que cada uma absorve melhor determinada técnica”, conta Giancarlo Pincelli, biomédico esteta e sócio da Hell Tattoo, clínica estética especializada em remoção de tatuagem e despigmentação de micropigmentação.
Como funciona
Remover uma tatuagem colorida dói assim como a remoção de tatuagem de cor única, uma vez que o laser atua nas camadas mais internas da pele e gera uma onda de calor que irá fragmentar o pigmento. O processo acaba influenciando os tecidos ao redor da área que está sendo tratada, que precisará passar por uma cicatrização.
É comum que o profissional use anestésicos durante a remoção, para que seja possível fazer toda a sessão sem nenhum incômodo insuportável. “Os lasers Q-Switched e lasers de picosegundos são o padrão ouro, porém temos que saber que mesmo sendo um Q ou P é necessário que tenha comprimentos de ondas diversos como Rubi, Nd Yag, Alex, Day ou Ruvi”, conta Pincelli.
Uma tatuagem colorida requer mais sessões para sua remoção completa, se comparado a uma tatuagem de única cor. Isso ocorre por causa da presença de uma série de pigmentos, demandando frequentemente que se utilize dois diferentes tipos de lasers.
“Os lasers estacionários sem dúvidas são a melhor opção. E a combinação com lasers fracionados e ablativos também permite a otimização dos resultados” finaliza Pincelli, que afirma que os procedimentos feitos a laser não causam nenhum tipo de cicatriz na pele.
Para saber mais, basta acessar: www.helltattoo.com.br