O brasileiro aprendeu e gostou de fazer compras pela Internet. Estudo da Nielsen|Ebit aponta que o e-commerce brasileiro atingiu um faturamento de R$ 262 bilhões em 2022, crescimento de 1,6% em relação a 2021 (R$ 258,5 bilhões). A praticidade de comprar sem sair de casa aliado a condições exclusivas são alguns dos principais fatores que explicam esse movimento. Porém, outro estudo, do CX Trends 2023, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, revela que 63% dos consumidores que compram online já desistiram de finalizar um pedido por causa do preço elevado da entrega. Por isso, o desafio das empresas é se livrar do frete para impulsionar as vendas.
É o que acontece com a Facily, plataforma de social commerce, que tem frete grátis em 100% dos pedidos realizados. E tudo é possível com o apoio dos Pontos de Retirada, espalhados por todas as cidades em que atua. A empresa lançou no Brasil um modelo que usa a conexão entre pessoas, como uma rede social, para dispor de preços baixos, até mesmo menores que os atacadistas.
Essa conexão acontece desde as compras coletivas, onde um grupo de usuários da plataforma se une para comprar um determinado produto, o que garante os descontos. Assim, a empresa obtém um modelo de negócio digital e crescimento sustentável, que minimiza os impactos da insegurança alimentar onde ela atua.
Outro desafio do e-commerce brasileiro é alcançar a maioria da população brasileira, e não somente os que possuem mais recursos. A Facily apresenta um crescimento de 40% nas vendas nos últimos meses, com novos compradores e pessoas que voltam a comprar, com um aumento de quase o dobro do ticket médio a cada novo pedido efetuado. Entre os principais compradores da plataforma estão consumidores das classes C/D/E.
Diego Dzodan, CEO e Co-founder da empresa, explica como funciona a lógica do negócio: “Priorizamos o preço baixo e a comodidade, essa é a regra. A estratégia é reduzir ao máximo os custos para os nossos clientes e entregar bem próximo de suas casas, por isso, nosso frete é grátis".
A empresa vende em grupo e garante uma via de democratização e poder de compra à população em geral. "O maior incentivo é ver milhares de pessoas e suas famílias expandindo seus horizontes, garantindo acesso e maior conforto para realizar suas compras”, completa o executivo.
A empresa está presente em mais de 70 cidades do estado de São Paulo, incluindo a capital e a região metropolitana. A iniciativa abre uma porta de possibilidades para as classes C/D/E, que conseguem efetuar compras online, muitas vezes, pela primeira vez na vida.
“Como não trabalhamos com pedido mínimo, nem taxa de entrega, essa movimentação abre um leque gigantesco de novos clientes, pessoas que o mercado tradicional não alcança. Por isso a Facily é tão popular e abraça a tantos clientes”, pontua.
Como funciona:
Os consumidores podem baixar o aplicativo, disponível na App Store e Google Play Store e criar uma conta, tudo gratuitamente. A partir daí, basta que acompanhem as ofertas e efetuem as compras. O aplicativo tem ofertas exclusivas todos os dias.
Apesar do sucesso das compras coletivas, o cliente pode comprar sozinho, se preferir. “Executamos, por aqui, um propósito: pagar melhor para quem produz e vender mais barato para quem precisa", acrescenta.
De acordo com Diego, muito se fala de e-commerce, mas poucas pessoas falam de ter preços acessíveis para quem está na base da pirâmide e é isso que precisa ser visto cada vez mais pelas empresas. "É necessário mais atrativos que atinjam esse público, como frete grátis, comodidade, capacidade de inovação e disrupção necessárias para tal, e é assim que atuamos”, conclui o executivo.
A plataforma, que tem um dos custos operacionais mais baratos do Brasil, foi lançada em 2018 e, desde então, já conta com mais de 16 milhões de downloads.
O site da Facily é: faci.ly.