Para as empresas que buscam impulsionar o crescimento econômico de seus negócios, o aporte financeiro internacional pode ser uma opção em meio aos juros altos. Esse processo de crédito refere-se ao cenário no qual investidores estrangeiros fornecem recursos financeiros para empresas, projetos ou setores de outro país, podendo levar ao desenvolvimento sustentável das companhias, além de facilitar a expansão do mercado e fortalecer as relações comerciais entre as nações envolvidas.
O PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) é instituído pela Lei nº 13.999/20, e tem como objeto o desenvolvimento e o fortalecimento dos pequenos negócios. O programa passou a ser a política oficial de crédito, quando foi alterado pela Lei nº 14.161/21, de modo a conferir um tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e pequenas empresas, a fim de as consolidar como agentes de sustentação, transformação e de desenvolvimento da economia nacional.
No entanto, essa linha de crédito possui algumas condições, como a taxa de juros competitiva, que é correspondente à taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), que atualmente encontra-se em 13,75% ao ano. Além disso, segundo a Caixa, o limite de contratação é de até 30% do faturamento anual informado pela Receita Federal, limitando a R$ 150 mil por CNPJ, conforme a capacidade de pagamento, o que pode dificultar os planos de uma companhia que busca maior capital financeiro.
Para contornar essas restrições, o aporte de capital internacional, que consiste na internacionalização de empresas para fins de crédito, possibilitando ao empresário obter maior capital financeiro para o crescimento do seu negócio, é uma alternativa, explica Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital Partners.
“Toda a empresa, quando é internacionalizada, passa a ter acesso a centenas de instituições financeiras internacionais, possuindo maior capacidade de alavancagem financeira, e tendo um caixa em moeda forte”, afirma.
Bravo diz que, no exterior, esta mesma empresa pode chegar a até 200% acima do seu faturamento anual, permitindo uma amplitude maior com objetivo de obter crescimento sustentável e sadio.
Os benefícios da Aporte de Capital Internacional
Segundo a Caixa, a linha de crédito do PRONAMPE é destinada ao MEI (Microempreendedor Individual), com receita bruta igual ou inferior a R$ 81 mil. E também a microempresas, com até R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, com receita bruta inferior a R$ 4,8 milhões. Já em relação ao aporte de capital internacional, Bravo aponta que somente empresas de médio e grande porte, e companhias podem ser beneficiadas.
“O aporte é um crédito disponibilizado para a empresa nos Estados Unidos ou na União Europeia que pode ser internalizado no Brasil”, explica o CEO da Inteligência Comercial. Ele afirma que a missão da companhia é disseminar uma nova prática no mercado de crédito internacional, possibilitando que empresários brasileiros conheçam e tenham acesso a um novo mundo de crédito para suas empresas.
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