Para fortalecer estratégias de inovação dentro das empresas, grandes nomes do meio corporativo estão buscando iniciativas que envolvem interações com startups. Geralmente, essas relações vão desde parcerias, acordos comerciais e investimentos, até operações de fusão e aquisição.
Pesquisa realizada pelo ACE Cortex aponta que, hoje, 80% das empresas planejam investir em startups ainda no 1º trimestre do ano. Esses dados avaliam o cenário atual e como essas companhias impactam nas inovações das corporações no Brasil. Essas startups fornecem ou impulsionam projetos inovadores, chamando atenção e atraindo os olhares das grandes empresas.
A tendência crescente revela expansão no relacionamento entre as corporações e o fortalecimento do mercado, principalmente o corporate venture capital. Jennifer Chen, especialista que atua como intermediadora de negócios entre empresas e investidores, ressalta que nos últimos anos os números de aportes têm aumentado, confirmando o interesse das empresas em criar e ter iniciativas que buscam pela adoção de soluções inovadoras.
O corporate venture builders, como é chamado no mercado, é um dos principais modelos de investimentos ou aquisição entre grandes empresas e startups. A modalidade cresce de modo considerável e traz benefícios para a corporação que investe ou adquire a startup. Se caracteriza pelo esforço empreendedor no qual empresas estabelecidas buscam gerar novos negócios para promover um crescimento substancial.
Nesse modelo adotado por muitas corporações, as empresas têm a chance de utilizarem uma âncora corporativa (companhia já existente) e apoiá-la no desenvolvimento de stakeholders (fornecedores, clientes, parceiros) para que neste conjunto possa ser construído um imã de conexão com as startups.
Entusiasta da inovação e desse tipo de investimento, Jennifer comenta que esse modelo ajuda a fomentar o desenvolvimento das startups, pois traz instantaneamente rodadas de investimento digital, que geram grande volume de investidores.
São considerados mais “completos e sofisticados”, com programas mais completos e com objetivos fortes no desenvolvimento. Levando em consideração o fato de não proporem apenas a conexão, mas também, uma participação intensa dessas corporações.
Através de viagens para outros estados do Brasil e também para o exterior, Jennifer Chen observou estratégias e modelos utilizados nesses lugares. Com o seu networking, a especialista realiza conexões entre empresas e investidores, buscando parceiros e stakeholders. Além disso, também se categorizam empresas corporativas que necessitam de desenvolvimento, inovação e que desejam participar como clientes ou investidores desses modelos de negócios.
Essas parcerias e aquisições podem elevar o nível das corporações e também das startups, levando a implementação de estratégias, desenvolvimento e criação de produtos, e consolidação no mercado.
Um desses exemplos é a recente parceria feita pela especialista com uma instituição financeira alemã, e sua capacidade de desenvolver modelos de aluguel para ativos dos mais diversos terrenos e máquinas. Isso é especialmente importante no agronegócio –não só nele, mas principalmente nesse setor- porque em uma fase de transição econômica e política que vive o Brasil, muitas vezes comprar uma colhedeira ou uma plantadeira e ativos de valor expressivo fazem com que o produtor fique em dúvida no investimento.
Surge, então, a oportunidade de atuação desses grupos financeiros, como é o caso dessa instituição financeira alemã, permite que esse segmento tenha mais uma opção à sua disposição, uma imobilização muito pontual, que transforma essa ativação em aluguel e possibilita a pulverização desse investimento, além disso, ajuda a lidar com o gerenciamento de riscos ou as variáveis econômicas financeiras.
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