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Empresas ainda enfrentam desafios na área de T&D
Especialista comenta algumas “dores” do setor e ressalta que o treinamento em idiomas deve ter foco central nos planos de T&D das empresas
08/05/2023 17h51
Por: Redação Fonte: Agência Dino
LingoPass

Um recente estudo realizado pela ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento) mostrou que, enquanto no Brasil o investimento anual das empresas em T&D (treinamento e desenvolvimento) por colaborador é de R$ 758, nos Estados Unidos ele é de US$ 1.267, o que, pelo câmbio atual, corresponde a pouco mais de R$ 6.300 – uma diferença de 831%.

Em linhas gerais, T&D é um conjunto de propostas e ações que objetivam aumentar a capacitação e promover o desenvolvimento dos colaboradores de uma organização, visando ao seu desenvolvimento profissional e ao seu avanço em postos de trabalho dentro dela.

A pesquisa, feita com empresas atuantes em diversos setores do país, constatou também que o investimento no treinamento de líderes e não líderes voltou aos patamares pré-pandemia de Covid-19 e que a média anual de T&D por colaborador foi de 24 horas em 2022, um crescimento de 24% em relação ao registrado em 2020. Outro dado comparativo relevante desse estudo é que, enquanto em 2020, 71% do treinamento era realizado de forma presencial, em 2022 ele passou a ser majoritariamente (69%) on-line ou EaD.

No entanto, apesar da ascensão histórica do T&D, como um agente relevante no cenário estratégico de uma organização, sua aplicabilidade efetiva ainda enfrenta alguns desafios que, por vezes, podem acarretar resultados não tão satisfatórios.

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Alinhamento entre metas de treinamento e metas de negócio

Daniel Nakamura, CRO e Co-founder do Lingopass, edtech brasileira especializada em soluções de idiomas para empresas, destaca que “uma das principais ‘dores’ do setor em grandes empresas brasileiras é a falta de alinhamento entre as metas de treinamento e as metas de negócio”.

O especialista aponta que fatores como a pouca disponibilidade de tempo para os funcionários participarem dos treinamentos, a falta de ferramentas de aprendizado adequadas e a ausência de um acompanhamento visando garantir a efetividade dos treinamentos são empecilhos ao pleno desenvolvimento do T&D. “Enquanto houver todos esses desalinhamentos, o setor não conseguirá gerar resultados satisfatórios", avalia.

Nakamura ressalta que, além de estarem atentas aos pontos citados, as companhias devem priorizar a aprendizagem de idiomas, buscando que esse campo ocupe um espaço central em seus planos de treinamento e desenvolvimento, já que a fluência em outras línguas ainda é um quesito deficitário entre a mão de obra brasileira.

O CRO e Co-founder do Lingopass enfatiza, ainda, o impacto positivo de contar com colaboradores habilitados em se comunicar de maneira proficiente em várias línguas em um ambiente econômico cada vez mais dinâmico e competitivo, especialmente para empresas que almejam internacionalizar seus negócios. 

“Devido às crescentes demandas de globalização das empresas, colaboradores com habilidades em idiomas estrangeiros são fundamentais para a comunicação com clientes e fornecedores internacionais e para atuar em equipes multiculturais”, conclui.

Para saber mais, basta acessar:? https://www.lingopass.com.br/para-empresas