O Ministério do Turismo (MTur) e o estado do Rio de Janeiro deram mais um passo, ou melhor, deixaram uma “pegada” para ampliar o turismo na região. Dessa vez, a Pasta se reuniu com secretários(as) e representantes municipais de turismo em um encontro on-line para tratar sobre a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso (RedeTrilhas). Com o tema “Transformando Trilhas em Produtos Turísticos”, a reunião foi momento de demonstrar a importância das trilhas de longo curso para o desenvolvimento de novos produtos turísticos nas cidades e regiões do estado fluminense.
O encontro foi realizado pela Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro (Setur-RJ). Na ocasião, o MTur apresentou a política pública “Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade – RedeTrilhas” e também falou sobre o Manual de Estruturação e Promoção Turística das Trilhas de Longo Curso. O Ministério foi representado pela coordenadora de Desenvolvimento e Apoio à Comercialização de Produtos e Experiências, Fabiana Oliveira, que foi a responsável por apresentar as ações da Pasta sobre o tema.
Durante a reunião, os participantes ressaltaram a contextualização histórica da Rede e das Trilhas de Longo Curso existentes no Brasil; boas práticas internacionais; e estratégias de criação de Trilhas de Longo Curso. O assunto foi trazido pelo presidente da Associação Rede Brasileira de Trilhas, Hugo de Castro.
A RedeTrilhas é uma parceria entre os Ministérios do Turismo, Meio Ambiente e ICMBio, que conta com um forte engajamento de voluntários da sociedade civil. Ela conta com 7 trilhas reconhecidas (que totalizam 2.295 quilômetros) e outras 7 em processo de reconhecimento (com 2.585 quilômetros), totalizando 4.880 quilômetros de trilhas de longo curso. Os percursos que compõem o programa são aparelhos de lazer e de qualidade de vida com potencial turístico e esportivo, além de catalizadoras de emprego e renda.
Além da preservação ambiental e contato com a natureza, as trilhas também promovem atrativos específicos, com foco no turismo religioso, cultural, de aventura, de observação da vida silvestre, cicloturismo, entre outros. É importante ressaltar que as trilhas participantes da RedeTrilhas devem ser estabelecidas para serem percorridas de forma autoguiada, a pé, por meio de bicicletas ou outros meios de locomoção não motorizados, ampliando a preservação dos ambientes.
Já o manual é um documento criado pelo MTur em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) que contém orientações para apoiar a criação, a estruturação e a promoção de Trilhas de Longo Curso no Brasil.
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PRESERVAÇÃO– A RedeTrilhas também tem como objetivo ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, estimulando o turismo e a geração de emprego e renda para as comunidades nas quais os percursos se inserem, além de promover as trilhas de longo curso como instrumento de conservação da biodiversidade. O programa favorece a atenuação dos efeitos de mudanças climáticas, com o aumento das possibilidades de migração de fauna e a promoção de educação ambiental.
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PRÊMIO– A política recebeu o prêmio internacional “Advancing Trails Awards”, que reconhece a contribuição extraordinária de voluntários, profissionais, governos e outras lideranças para a criação de um sistema eficiente de trilhas ao redor do mundo. O prêmio busca promover o desenvolvimento, a implementação, a preservação, a capacitação e a divulgação de percursos ecológicos.
A honraria foi dada pela coalizão norte-americana American Trails, maior organização de trilhas do planeta, que reúne instituições gestoras de trilhas e de áreas protegidas.
FAÇA PARTE- As propostas de adesão de trilhas de longo curso existentes no Brasil para a RedeTrilhas devem ser apresentadas ao Ministério do Meio Ambiente em meio físico ou pelo e-mail redetrilhas@mma.gov.br, podendo ser encaminhadas por órgãos públicos, organizações da sociedade civil ou entes privados, de acordo com os requisitos estabelecidos.