O Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é uma das obrigações fiscais mais importantes para os cidadãos brasileiros. Até a segunda quinzena de abril, mais de 15 milhões de contribuintes já entregaram suas declarações. Entretanto, muitos contribuintes têm imposto a restituir e imposto a pagar. Neste contexto, a contadora e especialista Mayra Saitta explica que diversos itens podem impactar a restituição, portanto, não devem ser ignorados.
O contribuinte que precisa declarar à Receita Federal o Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) sempre fica atento a uma coisa: à restituição, sendo o dinheiro devolvido ao cidadão. No entanto, para receber os valores a que se tem direito, é preciso cuidado. Existem itens que pesam nesta conta e que não podem ser esquecidos, para que o montante que retorna seja maior.
Conforme a contadora, uma série de serviços deduzem valores a serem pagos ou elevam a restituição. Ela lista quais precisam ser lembrados e colocados no documento.
“Os serviços que mais ajudam neste sentido são plano de saúde, despesas particulares com fisioterapeutas e dentistas e mensalidades de escolas ou faculdades. Estes não podem faltar. E um detalhe importante: os dependentes têm de ser citados, porque a presença destes parentes ajuda”, ressalta.
Ainda sobre os dependentes, a especialista explica quem se encaixa nesta categoria. “Filhos ou enteados, que tenham até 24 anos, desde que estudem — caso contrário, a idade cai para 21 anos. O cônjuge também pode ser acrescentado, mas, se ele tiver renda tributável, os rendimentos do casal serão somados, fazendo crescer a probabilidade de pagamento do imposto”.
Por fim, a contadora diz que muitos contribuintes declaram itens que não ajudam em nada na hora da restituição. Segundo ela, os mais mencionados são “transporte público e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)”.
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