Pouco antes de finalizar uma visita de Estado de quatro dias na China, Lula ressaltou a importância das relações com o país asiático em uma entrevista por escrito à agência Xinhua. “O valor das nossas exportações para a China é maior do que a soma das nossas exportações para os Estados Unidos e para a União Europeia. A China é um grande motor do agronegócio brasileiro”, afirmou o presidente.
Durante a viagem, os líderes dos dois países alcançaram mais entendimentos comuns e traçaram um futuro mais brilhante para os laços bilaterais. Compartilhando amplos interesses comuns, a China e o Brasil sempre defenderam o princípio de respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo nos intercâmbios bilaterais.
A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil por 14 anos consecutivos e, como o principal país receptor do investimento chinês na América Latina, o Brasil é o primeiro país latino-americano a atingir um volume comercial de mais de US$ 100 bilhões com o país asiático. Em 2022, o comércio bidirecional ficou em US$ 171,35 bilhões, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China.
Espera-se que a cooperação bilateral se expanda e se aprofunde após a visita. Os dois presidentes testemunharam as assinaturas de vários documentos de cooperação bilateral sobre comércio e investimento, economia digital, inovação científica e tecnológica, informação e comunicações, redução da pobreza, quarentena, exploração espacial, entre outros.