Cuba denunciou na sexta-feira (24) o que disse serem duplos padrões da gigante Meta (empresa extremista proibida no território da Rússia) por censurar uma série de contas ligadas aos governos de Cuba e da Bolívia. Recentemente a Meta informou que retirou quase 1.000 contas, páginas e comunidades alegadamente falsas do Facebook e mais de 70 do Instagram (redes sociais proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas) que, segundo a empresa, foram criadas para promover narrativas do governo cubano e com o objetivo de criticar a oposição.
Assim, Miguel Díaz-Canel, presidente cubano, citou Bruno Parrilla e ministro das Relações Exteriores de Cuba, para também exigir que a empresa norte-americana, que permite "operações de desinformação e desestabilização" contra o país, explique seu comportamento.
Nossa rejeição da nova hipocrisia e da atuação de cumplicidade destas corporações, com uma conhecida história de operações de desinformação e desestabilização em plataformas digitais contra Cuba. A obra da Revolução conta com todo o povo para a defender.
Denunciamos a manipulação e os padrões duplos utilizados pelos consórcios transnacionais de desinformação contra Cuba.
Meta tem um ex-gerente de campanha de um senador anticubano republicano [dos EUA] encarregado de suas políticas. A empresa privada enviesou ideologicamente o recente relatório.
A Meta e suas empresas foram proibidas na Rússia no início de 2022, depois que por muitos anos foi permitido o discurso antirrusso nas suas plataformas. Depois disso, em 1º de setembro de 2022, a administração norte-americana de Joe Biden foi acusada de conluio com as empresas de tecnologias de informação, incluindo a Meta, em censurar redes sociais.