O PSol e sua bancada parlamentar na Câmara dos Deputados enviaram uma ação ao Supremo Tribunal Federal na noite de ontem, terça-feira (10), para pedir a inclusão de 11 parlamentares no inquérito de atos antidemocráticos contra a constituição ocorrido no último domingo (8).
Segundo consta no pedido, entre deputados federais e estaduais, está o ex-líder do governo Bolsonaro na câmara, o deputado federal de Maringá, Ricardo Barros (PP), futuro secretário de Indústria, Comércio e Serviços do governo do Paraná.
Segundo informou o PSol, os deputados bolsonaristas apoiaram em suas redes sociais as ações terroristas que aconteceram em Brasília (DF) no último domingo e vandalizaram as sedes dos Três Poderes da República incitando um golpe na ordem democrática do país.
Os parlamentares apontados para serem investigados são: o senador Magno Malta (PL/ES), os deputados federais Ricardo Barros (PP/PR), Carlos Jordy (PL/RJ), Silvia Waiãpi (PL/AP), José Medeiros (PL/MT) e Coronel Tadeu (PL/SP), além dos deputados estaduais André Fernandes (PL/CE), Clarissa e Júnior Tércio (PP/PE), Sargento Rodrigues (PL/MG) e Ana Compagnolo (PL/SC).
A ação reúne as provas dos crimes de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de estado e interrupção do processo eleitoral, e pede a investigação e responsabilização dos parlamentares.
O PSol também pediu a suspensão das redes sociais, quebra de sigilo telefônico e telemático, e apreensão de passaportes, para que nenhum deles possa deixar o país durante as investigações.