Internacional Terrorismo
Rússia alerta Ocidente que armas fornecidas à Ucrânia estão caindo nas mãos de terroristas
Diplomatas da Rússia alertaram para os riscos relacionados ao aumento do fornecimento de armas indiscriminadamente à Ucrânia durante reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada justamente com esse fim.
11/12/2022 11h45
Por: Redação Fonte: Sputniknews
© AP Photo / Mary Altaffer
O representante permanente da Rússia no , Vasily Nebenzya, disse durante a reunião da entidade nesta sexta-feira (9) que o contrabando de armas fornecidas a Kiev para países terceiros está crescendo e deve servir de alerta.
Dmitry Polyansky, primeiro vice-representante Rússia na ONU, acrescentou durante a sessão que o Ocidente não poderá culpar a Rússia por cair nas mãos de terroristas as armas fornecidas pelos países ocidentais à Ucrânia.

“Quero enfatizar que vocês não poderão culpar a Rússia pelo fato de que oficiais ucranianos mataram e continuam matando a população civil de Donbass, que eles aterrorizaram desde 2014, e também pelo fato de que, devido à corrupção desenfreada de autoridades ucranianas, europeias e americanas, as armas da Ucrânia acabam nas mãos de terroristas internacionais e ajudam a alimentar conflitos em outras regiões do mundo e a matar civis”, apontou Polyansky.

 
O diplomata russo criticou a narrativa ocidental que sempre tenta colocar a Rússia como "culpada de tudo". "Vocês não tem outra explicação há muito tempo", disse.

"E isso apesar dos fatos e evidências apresentados. Vocês simplesmente não tem nada a dizer sobre isso. Vocês continuam usando uma narrativa que se resume a repetir as mesmas teses a cada encontro", enfatizou.

 
Durante a reunião, o subsecretário-geral de Assuntos de Desarmamento da ONU, Izumi Nakamitsu, disse que "impedir o desvio de armas é essencial para evitar alimentar o conflito e a insegurança na região"
A Rússia têm enfatizado que ao aumentar o fornecimento de armas para Kiev, o Ocidente está seguindo um caminho para intensificar ainda mais o conflito, bem como para desestabilizar a situação no continente europeu.