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Funarte lamenta a morte do artista plástico e fundador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo

08/09/2022 às 15h45
Por: Redação Fonte: Funarte
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Edição CCOM Funarte - Crédito: Fernando Azevedo/Divulgação
Edição CCOM Funarte - Crédito: Fernando Azevedo/Divulgação

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta a morte do escultor, desenhista, ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo Emanoel Araujo, em São Paulo (SP), aos 81 anos. Fundador do Museu Afro Brasil, referência para a produção de artistas negros ou ligados a temáticas diaspóricas, Araujo teve outras tantas contribuições essenciais à arte. Entre elas, foi diretor do Museu de Arte da Bahia (1981-1983); lecionou artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of New York (1988); e foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1992-2002).

Em 1995 e 1996, também foi membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Em 2004, fundou o Museu Afro Brasil, em São Paulo, do qual era Diretor Curador e Executivo até então.

Trajetória

Nascido em Santo Amaro da Purificação (BA), em novembro de 1940, em uma tradicional família de ourives, Emanoel Araujo aprendeu marcenaria, linotipia e estudou composição gráfica na Imprensa Oficial de Santo Amaro da Purificação. Em 1959, com 19 anos, realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Na década de 1960, mudou-se para Salvador e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura.

A primeira premiação nacional veio em 1966, aos 26 anos de idade, pela participação na II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. No circuito internacional, foi premiado, em 1972, com a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, na Itália. No ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor gravador, e, em 1983, de melhor escultor.

Da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), recebeu o Prêmio Cicillo Matarazzo, em 1998 e 2007, além do Prêmio Clarival do Prado Valladares, em 2020, ano em que também recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares da Câmara Municipal de Salvador. Em 2021, foi agraciado com a Medalha Tarsila do Amaral, do Governo do Estado de São Paulo.

Com exposições em diversas galerias e mostras nacionais e internacionais, somou em torno de 50 exposições individuais e mais de 150 coletivas.

Na gestão no Museu Afro Brasil, a exposiçãoAfrica Africans, da qual foi curador, foi premiada como melhor exposição de 2015 pela ABCA. Como curador independente, sua exposiçãoFrancisco Brennand Senhor da Várzea, da Argila e do Fogorecebeu o prêmio Paulo Mendes de Almeida, como a melhor exposição realizada no país no ano de 2017.

Com informações do Museu Afro Brasil

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