A jornalista Vera Magalhães afirmou nesta segunda-feira (30/8) que irá processar o pastor Silas Malafaia por ter publicado um tuíte acusando a colunista de receber R$ 500 mil por ano do governo de São Paulo. Vera foi agredida verbalmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o debate dos candidatos à Presidência exibido na Band no último domingo (28/8).
Nas redes sociais, Malafaia acusou a jornalista de ser “bancada” pelo ex-governador paulista João Doria (PSDB), desafeto de Bolsonaro e “revelou” o “salário anual” de R$ 500 mil. “A casa caiu, Vera”, ironizou.
Veja:
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Em resposta ao pastor bolsonarista, Vera Magalhães afirmou que pretende processá-lo por fake news.
Confira:
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A remuneração de Vera, que é apresentadora do programa Roda Viva, da TV Cultura, na realidade, vem de recursos privados e de dotações orçamentárias estabelecidas pela Lei Orçamentária Anual (LOA), como de todos os funcionários da emissora, gerida pela Fundação Padre Anchieta.
O valor recebido pela instituição é aprovado pelos deputados estudais, e não pelo governador de São Paulo. Além disso, a remuneração total de Vera é de R$ 22 mil mensais, ou pouco mais de R$ 260 mil por ano.
No domingo, quando Vera questionou Bolsonaro sobre a queda da cobertura vacinal por conta das informações divulgadas por ele, o candidato afirmou: “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.