Internacional Mercador da Morte
Kremlin confirma negociação com EUA por troca do "mercador da morte" por atleta
Conhecido como 'Mercador da Morte', Viktor Bout teria sido o nome aprovado pelo governo russo para libertar a americana Brittney Griner
13/08/2022 12h41
Por: Redação Fonte: IG

Um diplomata russo confirmou, neste sábado, 13, que Moscou e Washington negociam termos de uma possível troca de prisioneiros que envolveria Brittney Griner, estrela do basquete dos Estados Unidos , e o russo Viktor Bout , que já foi considerado o maior traficante de armas do mundo. A libertação do americano Paul Whelan, ex-militar preso na Rússia, também faria parte do pacote.

governo Biden declarou em várias ocasiões que fiz uma "oferta consistente" para obter a libertação de dois americanos detidos em solo russo. Segundo a imprensa americana, o objetivo seria trocá-los pelo traficante de armas russo Viktor Bout, conhecido como "Mercador da Morte".

Bout foi preso na Tailândia em 2008 e cumpre uma pena de 25 anos de prisão nos Estados Unidos sob a acusação de conspirar contra a vida de americanos, adquirir e exportar mísseis antiaéreos e fornecer apoio material a organizações terroristas. Sua vida inspirou o filme "O Senhor das Armas", no qual Nicolas Cage interpreta o traficante de armas.

"As conversas sobre a muito delicada troca (de prisioneiros) estão ocorrendo através dos canais designados por nossos presidentes", disse o diretor do departamento para a América do Norte no Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Darchiev.

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Os nomes citados pela imprensa americana "estão sendo efetivamente levados em consideração. A Rússia vem buscando a libertação de Viktor Bout há muito tempo", acrescentou em entrevista publicada pela agência de notícias russa Tass.

É a primeira vez que Moscou confirma negociações sobre uma possível troca de prisioneiros na qual Viktor Bout entraria. As discussões se aceleraram depois que a jogadora de basquete Griner foi condenada no início de agosto a nove anos de prisão por tráfico de drogas.

Griner foi presa em fevereiro em Moscou com um vaporizador contendo líquido à base de cannabis. A jogadora admitiu estar de posse dessa substância, mas alegou tê-la trazido inadvertidamente para a Rússia e usado legalmente nos Estados Unidos como analgésico.