Os cientistas disseram que o campo, com uma força de 1,6 bilhão de tesla (unidade usada para densidade de fluxo magnético), foi detectado na superfície de uma estrela de nêutrons a mais de 22 mil anos-luz da Terra.
A descoberta foi feita pelo
Telescópio de Modulação de Raios-X da China, o Insight-HXMT, que é baseado em um satélite. Ele é
considerado o telescópio de raios-X de alta energia mais poderoso em órbita.
Para se ter uma noção da força do campo magnético encontrado, o da superfície da Terra é de cerca de 0,00005 tesla,
o que significa que o campo magnético na estrela de nêutrons é cerca de 32 trilhões de vezes mais forte que o do nosso planeta.
Simulação do campo magnético da Terra
© Foto / Aubert et al./IPGP/CNRS Photo library
A descoberta supera um recorde anterior de
1 bilhão de tesla em outra estrela de nêutrons – detectada pelo mesmo satélite de astronomia – e
sugere que os pulsares têm estruturas de campo magnético complexas.
O estudo foi
publicado no The Astrophysical Journal. A
equipe de pesquisa inclui cientistas da Academia Chinesa de Ciências, Universidade Sun Yat-sen, Universidade Xiangtan, Universidade Tsinghua, Universidade Eberhard Karls na Alemanha e da
Academia Russa de Ciências.