O chefe do departamento de informação e cultura da província de Paktika, Mohammad Amin Huzaifa, adiantou à agência de notícias francesa AFP que “o número de mortos atingiu os mil e está a aumentar”.
As operações de salvamento esperam-se complicadas, uma vez que muitas organizações de ajuda internacional deixaram o Afeganistão depois da tomada do país pelos talibãs no ano passado e a caótica retirada das forças internacionais do território.
O sismo foi registado hoje a cerca de 46 quilómetros da cidade de Khost, perto da fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que também relatou um tremor secundário de 4,5 de magnitude.
Imagens partilhadas nas redes sociais mostram várias casas destruídas, enquanto o governo talibã já iniciou os esforços de resgate enviando ajuda, helicópteros e material médico.
O USGS referiu que o sismo, com uma magnitude de 5,9, ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros, pelas 04:30 TMG (03:30 em Cabo Verde), perto da fronteira com o Paquistão.
Responsáveis afegãos mencionaram mais tarde uma magnitude de 6,1. AFP/Lusa/Inforpress