O acordo foi adotado na cúpula da Comunidade da África Oriental (EAC, na sigla em inglês), durante a qual se reuniram os presidentes da RDC, Felix Tshisekedi, e de Ruanda, Paul Kagame, confrontados com alegações de que este apoia o Movimento 23 de Março (M23), formado por membros da etnia tutsi .

Os atritos entre Kinshsa e Kigali atingiram um pico dias atrás, quando o presidente congolês anulou todos os acordos bilaterais e proibiu o uso dos aeroportos de seu país por aeronaves ruandesas.

Os chefes de Estado acordaram que a força militar conjunta “em cooperação com o Exército e as autoridades administrativas da RDC deve contribuir para a estabilização e assegurar a paz ” naquele país, segundo o comunicado divulgado pela Presidência do Quénia, país que foi sede da cimeira.

O comunicado, assinado pelo presidente queniano, Uhuru Kenyatta, pede a implementação imediata da cessação das hostilidades entre o M23 e as Forças Armadas Congolesas.

A retomada das operações do M23 no final do ano passado levou milhares de moradores nas províncias do leste do Congo, Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri, a deixarem as suas casa.

A EAC é composta por sete países, designadamente, Quênia, Uganda, Tanzânia, Burundi, Ruanda, Sudão do Sul e RDC.