Quem explicou a
intervenção federal foi o governador de Nuevo León, Samuel García,
segundo informações do jornal El Heraldo de Juaréz.
Garcia informou que a Comissão Nacional de Águas (Conagua)
vai obrigar a empresa de bebidas alcoólicas a
ajustar o uso do recurso para enfrentar a situação de desabastecuimento.
A crise no abastecimento de água perdura há semanas, e a
Conagua notificou a Heineken, que
tem concessões de seis milhões de metros cúbicos de recursos hídricos por ano, dos quais utiliza apenas quatro, que
deve ceder o percentual não utilizado em "benefício comum".
De acordo com o governador, a "Conagua deu um ultimato à Heineken" sobre a transferência desse percentual da água, alertando que se não suportar a situação, "toda a concessão será retirada".
A cervejeira europeia opera sete fábricas em território mexicano, e a crise de abastecimento é também política.
Cidadãos acusam García de cortar gradualmente o abastecimento de água aos habitantes da área metropolitana de Monterrey, enquanto as grandes indústrias que operam na área desfrutam de consumo regular.
Ontem (16), Samuel García
apresentou um plano para garantir o acesso à água de Nuevo León até 2050, ao anunciar a construção do aqueduto El Cuchillo II.