Pelo menos 50 civis morreram em um ataque de supostos jihadistas contra a aldeia de Seytenga, no norte de Burkina Faso , no último sábado, informou o porta-voz do governo, Lionel Bilgo, nesta segunda-feira (13).
"Até agora, 50 corpos foram encontrados pelo Exército", disse Bilgo em entrevista coletiva, explicando que as buscas permanecem e o número de vítimas pode ser "maior".
Na semana passada, o vilarejo de Seytenga foi palco de confrontos jihadistas, que deixaram pelo menos 11 policiais mortos. Esses ataques desencadearam uma operação militar na qual o Exército local afirmou ter neutralizado cerca de 40 jihadistas.
"Trata-se de represálias pelas ações do exército, que causaram um banho de sangue" entre os grupos jihadistas, disse Bilgo, acrescentando que "o país foi atingido, mas as forças armadas estão fazendo seu trabalho".
Há sete anos, Burkina Faso luta contra jihadistas afiliados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, que já provocaram mais de 2 mil mortes e cerca de 1,9 milhão de deslocados. Os ataques atingem principalmente o norte e o leste do país.