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Estratégia financeira pode ajudar micro e médias empresas no acesso ao crédito

Em 2021, apenas 9% da oferta de crédito foi destinada às micro, pequenas e médias empresas. O empresário Luiz Falbo Di Cavalcanti, CEO da hub de cr...

27/05/2022 às 12h55
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Dna Digital
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Uma pesquisa realizada pela consultoria McKinsey junto às principais instituições financeiras do país revelou que, em 2021, apenas 9% da oferta de crédito foi destinada às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Esse grupo corresponde, hoje, a quase 30% do PIB e mais de 50% dos empregos com carteira assinada do país. Luiz Falbo Di Cavalcanti, o CEO do KALEA, hub de crédito que promove relações e conexões entre empresas e o mercado financeiro, fala sobre os motivos desse descompasso e dá dicas para que as empresas melhorem as chances de conseguirem crédito.

A pesquisa revelou que os principais motivos para a baixa oferta de crédito para as MPMEs são a falta de dados confiáveis sobre as empresas, alto risco pela falta de garantia e instabilidade no fluxo de caixa. Para Luiz Falbo Di Cavalcanti, CEO do KALEA, outras dificuldades deste público são a falta de estratégia financeira e de crédito, devido às dificuldades de empreender no Brasil, que fazem com que os empreendedores foquem a atenção na operação e comercialização. “As empresas de maior porte costumam contar com estruturas de Consultorias e Assessorias para apoiá-las nestes aspectos, mas as MPMEs ficam à margem dessas estruturas”, comentou Luiz Falbo.

De acordo com a pesquisa da McKinsey, do universo de MPMEs, apenas de 20% a 25% têm acesso ao crédito, seja porque o custo é muito alto, seja pela falta de capacidade de obter a aprovação junto ao banco. Eles ouviram um universo de bancos e fintechs que representam 60% das instituições que atuam no segmento de crédito para micro, pequenas e médias empresas.

O KALEA, por outro lado, é uma plataforma que colabora com as MPMEs, prestando uma assessoria digital de estruturação de dados para apresentação ao mercado de crédito, apenas cobrando uma taxa de sucesso às empresas, caso elas efetivamente contratem alguma operação de crédito que achem interessante.

Embora o volume de crédito concedido a essas empresas ainda seja pequeno, a taxa de crescimento tem sido expressiva, de 15% ao ano, em média, desde 2017, segundo a McKinsey. Dados do Banco Central mostram que o crédito a MPMEs teve crescimento da ordem de 23% ao ano nos últimos três anos, bem acima da expansão para grandes empresas, inferior a 5% ao ano.

O CEO do KALEA elencou 4 fatores que dificultam o maior crescimento desses números: 1) quando as empresas tentam um crédito, a maioria já está negativada no mercado, gerando um score muito baixo para consegui-lo; 2) as empresas têm dificuldade de entender que taxas e prazos competitivos se dão em função de estrutura de garantias, organização da apresentação dos dados e capacidade de pagamento da empresa. É necessário estruturar bem esses aspectos, pois quanto maior o risco percebido, piores as condições de crédito!; 3) empresas que apresentam garantias hipotecárias rurais (terrenos e fazendas) têm dificuldade para achar um agente financeiro que faça a operação; 4) desconhecimento da existência das plataformas digitais para assessorá-los no relacionamento com os agentes de crédito.

É essencial que as PMEs tenham conhecimento e propriedade sobre a documentação necessária para ofertar garantias, além de estarem com nomes limpos do mercado - o que vale tanto para a empresa em si como para os sócios. “A empresa deve apresentar suas informações de maneira estruturada e na linguagem do mercado financeiro. Tendo em vista estes fatores que justificam a recusa ao crédito, é possível dizer que a maior parte das soluções para o sinal verde na captação de crédito passa por uma mesma resposta: um processo muito bem trabalhado, com as informações previamente organizadas por parte da empresa interessada no empréstimo”, acrescenta Falbo.

O KALEA oferece assessoria digital e gratuita, para estruturar os dados diante do mercado financeiro e, então, melhorar a classificação de risco das empresas. A inteligência artificial estrutura os perfis empresariais e dados cadastrais das empresas, de forma a apresentar seus indicadores de performance e desempenho às Instituições financeiras, só identificando-a aos agentes financeiros quando houver interesse e autorização de sua parte.

Menos burocracia 

O KALEA é uma startup que está no Hub de Inovação do Banco do Nordeste (BNB), localizado no Recife(PE), e atua reduzindo a burocracia, os riscos e os custos de crédito para ambos os lados, promovendo um crédito mais direcionado ao perfil e necessidades de cada empresa, enquanto promove uma jornada de crédito mais competitiva para as instituições financeiras. As empresas podem ter uma assessoria de crédito automatizada pela inteligência artificial do KALEA, colocar as empresas ao alcance de diversas possibilidades de crédito, e só pagar pela assessoria do KALEA caso resolva efetivamente contratar alguma proposta de crédito que seja interessante para o negócio.

Desde que começou a operar, em 2021, o KALEA já movimentou mais de R$ 67 milhões de propostas de crédito.O Kalea atende desde microempreendedores individuais (MEIs), porém tem seu foco direcionado para as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs).

 
 
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