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Saúde Glaucoma

Há muito de belo para se ver: cuidado com o glaucoma

O grande risco do glaucoma são seus sintomas iniciais, silenciosos e imperceptíveis

26/05/2022 às 12h40
Por: Redação
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* Por Pedro Duraes  

 

Dia 26 de maio é Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, uma doença oftalmológica que gera perda do campo visual e pode levar à cegueira. A condição, que provoca uma lesão no nervo óptico, atinge cerca de 64 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos em todo o mundo – quase um milhão somente no Brasil. Atualmente é uma das principais causas de cegueira, ficando atrás somente da catarata. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número global pode passar dos 110 milhões até 2040.  

É importante lembrar que, como muitas outras especialidades na saúde, a oftalmologia deve estar na lista de consultas periódicas para qualquer idade. O glaucoma é uma doença que ainda não tem cura, sendo o diagnóstico e o tratamento precoce essenciais para o paciente.   

Apesar de qualquer pessoa poder ser diagnosticada com glaucoma, estudos mostram que esta condição é mais comum em alguns recortes populacionais: em geral, pessoas pretas ou que sejam parentes de portadores de glaucoma, idosos, portadores de alta miopia, diabéticos e usuários crônicos de colírios com corticoides têm mais propensão à doença.   

Os sinais mais frequentes de glaucoma ocular são as manchas escuras no campo visual periférico: inicialmente, a visão da pessoa fica restrita ao centro do olhar e prejudicada nas laterais, como se ela estivesse olhando por um túnel – essas manchas são chamadas escotomas. Progressivas, à medida que a doença vai aumentando, essas manchas também crescem de tamanho, deteriorando ainda mais a visão. Outros sintomas frequentes e adjacentes à condição são olhos avermelhados e lacrimejantes, maior sensibilidade à luz, dor nos olhos e na cabeça.   

O grande risco do glaucoma são seus sintomas iniciais, silenciosos e imperceptíveis. Normalmente, quando o paciente desenvolve os sintomas, o glaucoma já está avançado, com cerca de 50% das células ganglionares já atrofiadas. O diagnóstico final é feito por meio de exames e os mais comuns são a campimetria e a tomografia de coerência óptica. O tratamento, definido caso a caso, tem como objetivo reduzir ou estabilizar a pressão intraocular. Na maioria das vezes, ele é bem simples e envolve a aplicação de colírios, melhorando expressivamente a qualidade de vida do paciente. Em casos mais avançados, o especialista responsável pode recomendar a aplicação de laser ou cirurgia.   

O segredo é manter os cuidados de prevenção dos olhos: além de visitar periodicamente seu oftalmologista, não usar colírios sem prescrição médica. Depende de cada um cuidar da própria saúde e não deixar de lado o cuidado com os olhos. Há muitas belezas na vida para perdermos a chance de vê-las.  

 

* Pedro Duraes é médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa.  

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