Parte das deliberações em território da Guiné Equatorial responde a uma reunião do Comité Técnico Especializado da UA sobre migração, refugiados e deslocados internos, em que Angola está representada por especialistas do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher.
Especialistas em Acção Social vão apresentar a visão do país numa mesa redonda sobre alterações climáticas, catástrofes e deslocações forçadas em África, informou o Ministério das Relações Exteriores (Mirex) num comunicado de imprensa.
A delegação nacional é chefiada pelo embaixador na Etiópia, Francisco José da Cruz, que também exerce as funções de representante permanente junto da UA e da Comissão Económica das Nações Unidas para África.
Angola defende medidas mais fortes para desencorajar ações terroristas e golpes no continente e, nesse sentido, manifestou a sua solidariedade com a Guiné-Bissau, após a tentativa de derrubar o Governo pela força em fevereiro de 2022.
Esta posição foi também expressa pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, que representou o Presidente da República, João Lourenço, na trigésima quinta sessão ordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da UA, na Etiópia, disse a agência .
Na opinião do Mirex, a próxima cimeira sobre terrorismo deverá contribuir para identificar novas estratégias que conduzam a um plano de acção abrangente e contundente para combater o flagelo à escala continental.
As nomeações dos dirigentes da UA em Malabo, capital da Guiné Equatorial, estão previstas para o final deste mês.