Abdishakur, que é deputado no Parlamento Federal bicameral da Somália, se disponibilizou para a missão. Ele foi um dos 36 candidatos à presidência que se apresentaram no último dia 15 à votação indireta feita pelos parlamentares para chefe de Estado.
A nomeação do líder do Partido Wadajir ocorre em um momento crítico, quando a Somália enfrenta uma de suas piores secas em quatro décadas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 7,7 milhões dos quase 16 milhões de somalis precisam de ajuda alimentar urgente.
Mohamud, que já foi presidente de 2012 a 2017, tomou posse no dia anterior à saída do presidente Mohamed Abdullahi “Farmajo”, cujo mandato expirou em abril do ano passado sem que seu sucessor fosse nomeado.
Depois de receber os poderes numa cerimónia no Palácio Presidencial, o novo dignitário – líder do partido União para a Paz e Desenvolvimento – manifestou o seu compromisso de trabalhar pelos interesses do povo da Somália para alcançar o progresso e a prosperidade.
Anteriormente, Mohamud afirmou que durante o seu mandato, que terminará em 2026, dará prioridade no seu governo a desafios como alcançar a segurança e a recuperação económica do país do Corno de África.
A Somália, um país dividido por clãs e senhores da guerra, vive em instabilidade política desde que milícias armadas derrotaram o falecido presidente Mohamed Siad Barre em 1991.