Perante delegações de mais de 30 países e as principais individualidades do Estado timorense, Ramos-Horta prestou juramento numa sessão solene de investidura do Parlamento Nacional, mas que decorreu num recinto aberto em Tasi Tolu.
O juramento marcou o fim do mandato de Francisco Guterres Lú-Olo que, simbolicamente, cedeu a sua cadeira de honra a Ramos-Horta, eleito para um mandato de cinco anos e que volta ao cargo do qual saiu há 10 anos.
Depois da sua primeira intervenção enquanto chefe de Estado, e, como tradicionalmente, Ramos-Horta assinou o seu primeiro decreto, condecorando Lú-Olo com o Grande Colar da Ordem de Timor-Leste.
Ramos-Horta preside na manhã de sexta-feira às cerimónias oficiais do 20.º aniversário da independência, restaurada quase três anos depois do referendo em que os timorenses escolheram a independência.
Desde a restauração da independência, Timor-Leste teve como chefes de Estado Xanana Gusmão (2002 a 2007), José Ramos-Horta (2007 a 2012), Taur Matan Ruak (2012 a 2017) e Francisco Guterres Lú-Olo (entre 2017 e hoje).