Segundo informações recolhidas pelo portal de notícias congolês “7sur7”, o tribunal condenou à morte o comissário superior Christian Ngoy Kenga Kenga, comandante do batalhão Simba na altura dos acontecimentos em julgamento.
As acusações que o tribunal deu como provadas incluíam assassínio, deserção e desvio de armas e munições.
Outro dos arguidos no processo, Jacques Migabo, foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio e foi demitido da Polícia, decisão igualmente imposta a Kenga Kenga.
Um terceiro arguido, sobre quem pendia a acusação de deserção foi absolvido.
A sentença contra Kenga Kenga vem na sequência da condenação à morte, em 2011, de quatro polícias pelo assassínio do ativista, embora o envolvimento de funcionários de alto escalão na cadeia de comando fosse sempre suspeito.
Chebeya, que liderou a organização de caridade The Voice of the Voiceless (“Voz dos que não têm voz”, numa tradução livre) – uma das maiores organizações de direitos humanos na RDCongo -, – era um crítico do Governo, razão pela qual recebeu várias ameaças de morte durante 20 anos.
O corpo do activista foi encontrado em Junho de 2010 no interior da sua viatura perto da capital, Kinshasa, depois de se dirigir à sede da polícia para se encontrar com o então chefe da Polícia Nacional congolesa, John Numbi.
O motorista, Bazana, foi dado como desaparecido e a sua morte foi posteriormente confirmada.