O grupo de advogados diz em comunicado que essas pessoas foram detidas pelas forças de segurança após o golpe de Estado perpetrado em 25 de outubro de 2021, que frustrou a transição democrática que havia começado. Entre os presos estão membros dos Comitês de Resistência e líderes das chamadas Forças de Liberdade e Mudança.
Em nome do grupo de advogados, o jurista Rahaba Mubarak disse à imprensa local que a polícia voltou aos seus maus hábitos ao exercer violência e torturar cruelmente os detidos políticos.
A fonte especificou que, do total de presos, 29 estão em uma prisão na cidade de Port Sudan, junto ao Mar Vermelho, e um número semelhante em outra prisão no estado do Nilo Branco.
Recentemente, o Comitê Central de Médicos do Sudão reiterou sua condenação das ações repressivas das forças de segurança contra os dissidentes, que têm vindo a exigir a reinstalação de um governo civil.
A instabilidade política e social prevalece no Sudão desde que o então presidente Omar Hassan al-Bashir, que governou o país por três décadas, foi removido do poder em abril de 2019.