Agricultura Abobrinha
Resistência a viroses, elevada produtividade e frutos uniformes são algumas das qualidades da abobrinha Flora
Material híbrido faz parte do portfólio da Topseed Premium, linha de sementes de alta tecnologia
03/05/2022 18h44
Por: Redação

As lavouras de abobrinha estão mais protegidas, padronizadas e com mais qualidade, quando semeadas com Flora, variedade híbrida da linha Topseed Premium. Isso porque o material possui resistências ao WMV (vírus do mosaico da melancia), ao PRSV-W (vírus da mancha anelar do mamoeiro) e ao ZYMV (vírus do mosaico amarelo da abobrinha). 

Segundo o Especialista em Cucurbitáceas da Agristar Rafael Zamboni, além da defesa contra as viroses, a Flora F1 apresenta características como haste única, arquitetura de planta aberta, que melhora o controle de pragas e doenças na aplicação de defensivos, excelente vigor de planta e, entre os seus principais atributos, está o alto pegamento de frutos, com frutos sequenciais.

No Distrito Federal, o Consultor Técnico de Vendas Gabriel Silva explica que, atualmente, o híbrido compõe mais de 50% do market share da região, isso porque apresenta padronização dos frutos, tolerância ao oídio em relação aos híbridos concorrentes.

“O semeio do material ocorre o ano todo, devido a boa tolerância as doenças foliares. A produtividade média em clientes menos tecnificados é superior a 150cx/1000 plantas. Porém clientes com mais investimentos em equipamento conseguem produtividades superiores a 250cx/1000 plantas. O fruto apresenta excelente pós colheita, isso grande maior segurança ao produtor para comercialização e ao consumidor final”, detalha Gabriel.

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O Consultor Técnico de Vendas Magno Coelho, que atende o Rio de Janeiro, explica que a maioria dos produtores é de pequeno e médio porte, que semeiam de 3 a 10 mil plantas e alguns maiores que chegam a 70 mil plantas por vez.

“Para o produtor é importante que o material tenha resistência a viroses e a Flora responde muito bem nesse sentido, principalmente no verão”. Ele explica ainda que a produtividade varia de produtor para produtor, e cita aqueles que já colheram 100 caixas por mil e outros que chegaram a 400 caixas por mil plantas da Flora, número que ele afirma poder ser ultrapassado, diante do alto potencial produtivo da variedade.

O consultor ressalta que a resistência a doenças foliares faz com que a Flora se sobressaia diante dos concorrentes, principalmente na época de chuva. Além do seu acabamento e qualidade de fruto, fechamento de ponta muito bom, curta e cilíndrica e que não fica “bojuda”.

Conquistando São Paulo e o Sul de Minas

Em São Paulo e no Sul de Minas Gerais, a abobrinha Flora vem conquistando dia a dia os produtores, como menciona o Representante Técnico de Vendas Ricardo Ziani.  “Regiões como Piedade e Ibiúna, no cinturão verde de São Paulo capital, Indaiatuba na região metropolitana de Campinas assim como no Sul de Minas Gerais, nas cidades de Toledo e Munhoz cada vez mais os produtores estão percebendo as qualidades da abobrinha Flora”.

Além de possuir um bom nível de resistência às principais viroses que acometem a cultura como ZYMV, WMV e PRSV-W, Ricardo detalha que a sua planta é bastante rústica, não é um produto muito exigente em adubação, principalmente nitrogênio e tem produção sequenciada, que se inicia em média aos 45 dias após o semeio e, dependendo da época do ano e do manejo do produtor, se estende por até 50 dias com uma ótima produtividade.

“Outro fator importante é que ela não para de emitir flor macho durante o ciclo, o que facilita bastante a polinização das flores fêmeas, por isso da sua longevidade superior de colheita. Outro fator que agrada muito, principalmente o consumidor final é sua qualidade de fruto, padrão de mercado com ótima coloração e pós colheita”, complementa Ricardo.

No Espírito Santo, o Promotor Técnico de Vendas da Dicase Célio Junior Barbosa Litig, parceiro comercial da Topseed Premium no estado, explica que a Flora se destaca principalmente pela sua alta produtividade e excelente pós-colheita. “Dentre os materiais disponíveis no mercado, é a que aguenta mais a pós-colheita, ficando mais tempo na banca. Tem melhor fechamento e padronização de frutos, pacote completo de resistência a viroses e algo mais importante a destacar: a sua excelente sanidade foliar em períodos chuvosos, que dão segurança ao produtor”,  

Dicas de Plantio e Manejo

A cultura da abobrinha é sensível a temperaturas baixas, pois prejudicam o desenvolvimento das plantas e a polinização das flores pelas abelhas, resultando em frutos mal formados e baixa produtividade. Segundo Zamboni, deve-se evitar plantios nas épocas mais frias do ano onde o inverno é rigoroso, pois a cultura não tolera geadas. No entanto, historicamente, o preço é melhor neste período. Logo, o que vai definir o calendário de semeio é o clima da região de cultivo.

Os Cinturões Verdes ao redor das capitais das regiões Sul e Sudeste do País são os principais polos de produção da abobrinha, porém a cultura também é cultivada fora desses polos, como no Distrito Federal e Nordeste.

As principais doenças que atingem a cultura são o oídio, míldio, crestamento gomoso, phytophthora e viroses. Entre as pragas, se destacam a mosca branca, pulgões e tripes. De acordo com o especialista da Agristar, as melhores soluções em recursos e manejo são trabalhar com materiais resistentes, monitorar e combater os insetos transmissores de viroses (pulgões e tripes), além de evitar plantios novos perto de áreas velhas. 

Benefícios para consumo

No Brasil, a abobrinha é muito apreciada pelo seu sabor, sua textura leve e por ser um alimento de baixo valor calórico (100 gramas oferecem cerca de 20 kcal). “A abobrinha é rica em niacina e fonte de vitaminas do complexo B e vitamina A. Potássio, fósforo, cálcio, sódio e magnésio também estão presentes em sua composição. A abobrinha também possui grande versatilidade na forma de preparo. Pode ser consumida refogada no óleo ou azeite, cozida, em saladas frias, como suflê, frita à milanesa, recheada ou como ingrediente em bolos, pizza e pastéis. Seu cozimento é rápido e não é necessário acrescentar água, pois a quantidade de água da abobrinha é suficiente para cozinhá-la”, orienta o especialista.