“Se a Ucrânia decidir pagar-me uma muito boa quantia de dinheiro, que sei que não posso ganhar aqui, irei definitivamente para lá e lutarei”, afirma Kimanzi Nashon, estudante na capital queniana, Nairobi.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, na semana passada, que mais pessoas se juntem às suas forças para defender o país da invasão russa.
Segundo Ryan Cummings, diretor da Signal Risk, uma empresa sul-africana de consultoria sobre riscos de segurança, Zelensky pode estar a querer aproveitar as condições socioeconómicas desafiantes em muitos países para atrair combatentes para a Ucrânia.
Zelensky referiu que a recompensa pela participação no conflito em nome das forças ucranianas poderia ser a obtenção da cidadania ucraniana ou um valor monetário.
A Nigéria alertou na segunda-feira (7) os seus cidadãos de que não toleraria qualquer recrutamento de mercenários para lutar ao lado das forças ucranianas.
Segundo o jornal nigeriano The Guardian, citado no artigo, mais de 100 jovens registaram, na semana passada, na embaixada do país em Abuja, o seu interesse em lutar pela Ucrânia.
Também a Argélia foi alvo de tentativa de recrutamento de jovens mercenários. Segundo a DW, Argel apelou à Ucrânia para que desistisse de tentar alistar combatentes do seu país.