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'Do mar do Sul da China ao Oriente Médio, EUA não cumprem promessas', diz China

O ministro das Relações Exteriores da China acusou Washington de alimentar tensões em torno dos principais interesses de Pequim.

Redação
Por: Redação Fonte: https://br.sputniknews.com/20220307/do-mar-do-sul-da-china-ao-oriente-medio-eua-nao-cumprem-promessas-diz-china-21727565.html
07/03/2022 às 21h18
'Do mar do Sul da China ao Oriente Médio, EUA não cumprem promessas', diz China
© REUTERS / Frederic J. Brown
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (7), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que nenhum lugar deve ser considerado "quintal dos EUA" e que "o mundo não é um tabuleiro de xadrez geopolítico".
A China acusa Washington de não cumprir sua promessa de não buscar confrontos com Pequim ou não provocar divisões em outras partes do mundo. As informações são do South China Morning Post.
Ele disse que os Estados Unidos não cumpriram os compromissos das autoridades norte-americanas. Para o ministro, Washington mente ao dizer que não busca uma nova Guerra Fria e tampouco mudar o modelo de governança da China.
Em Guilin, na China, o chanceler chinês Wang Yi participa de coletiva de imprensa, após encontro com o seu homônimo russo, Sergei Lavrov, em 23 de março 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.03.2022
Em Guilin, na China, o chanceler chinês Wang Yi participa de coletiva de imprensa, após encontro com o seu homônimo russo, Sergei Lavrov, em 23 de março 2021
"Os EUA ainda não poupam esforços para realizar uma 'competição intensa' contra a China em um jogo de soma zero, constantemente atacando e provocando problemas em questões relativas aos interesses centrais da China", disse o ministro.
"Como país soberano e independente, a China tem todo o direito de tomar as medidas necessárias para defender firmemente seus direitos e interesses legítimos", acrescentou Wang Yi.
As tensões entre a China e os EUA aumentaram nos últimos meses, com Washington pressionando Pequim a condenar a Rússia (após a operação militar especial na Ucrânia) e os EUA fortalecendo as alianças de segurança na região do Indo-Pacífico.
Em uma viagem à Austrália no mês passado, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que a ambição estratégica da China se expandiu para o desejo de ser uma potência militar, econômica, diplomática e política líder no mundo.
Os EUA também estão intensificando sua aliança de segurança na região, incluindo a assinatura de um acordo para ajudar a Austrália a estabelecer uma frota de submarinos movidos a energia nuclear. Pequim, por sua vez, quer compensar a influência dos EUA, expande suas relações com nações da Ásia, África, América Latina e Oriente Médio. Respondendo aos questionamentos sobre o mar do Sul da China, Wang Yi afirmou que "a região da Ásia-Pacífico não é um tabuleiro de xadrez para grandes potências políticas, e os países da Ásia não são peões em confrontos geopolíticos".
Wang também culpou os EUA pelo caos no Afeganistão e pelo progresso paralisado nas negociações nucleares norte-coreanas.
Ele disse que a retirada repentina das tropas dos EUA levou a uma crise humanitária no Afeganistão, e os EUA devem desbloquear imediatamente os ativos congelados do país para ajudar seu povo.
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