Relatos de racismo contra pessoas que estão tentando fugir da guerra na Ucrânia começam a pulular nas redes.
O relato é de Stephanie Hegarty, da BBC britânica:
“Uma estudante de medicina nigeriana na fronteira Polônia/Ucrânia (Medyka-Shehyni) me disse que está esperando há 7 horas para atravessar. Ela conta que os guardas de fronteira estão parando os negros e mandando-os para o final da fila, dizendo que eles têm que deixar os ‘ucranianos’ passar primeiro”, escreveu ela no Twitter.
“Um estudante com quem acabei de falar diz que foram soldados ucranianos, não guardas de fronteira poloneses, que lhe contaram isso”.
Uma jovem negra afirmou na rede social que, nas estações de trem em Kiev, “as crianças primeiro, as mulheres em segundo, os homens brancos em terceiro, então o restante é ocupado por africanos”.
“Isso significa que esperamos muitas horas por trens aqui e não pudemos entrar por causa disso. A maioria dos africanos ainda está esperando para chegar a Lviv”.
Ela postou vídeos da discriminação, que você assiste abaixo. Um jovem indiano disse que não pôde embarcar nos trens porque “a Índia não apoia a Ucrânia”.