O autoconhecimento tem sido um assunto cada vez mais em voga na sociedade e a astrologia, por meio da posição dos astros no Mapa Astral, ajuda a compreender diferentes aspectos da vida humana.
Um dos trânsitos astrológicos mais conhecidos é a entrada de Sol em Peixes, momento que simboliza o encerramento de um ciclo, visto que o signo é o último do zodíaco.
O sol entra no signo da sensibilidade, intuição e imaginação entre 19 de fevereiro a 20 de março e pode trazer influências em diferentes áreas da vida. De acordo com a astróloga Claudia Lisboa, esse período pode indicar um momento de reflexão e renovação para o novo período que irá se iniciar.
“A entrada do sol no signo de Peixes, que é o último signo dos zodíacos, vem fechando um ciclo para que, em Áries, estejamos abrindo um novo ano. Estamos num período em que vamos ver o final do ciclo, o recolhimento, a introspecção, a reflexão, a revisão de tudo, para podermos chegar inteiros no novo que começa”, explica.
O signo de Peixes é regido pelo planeta Netuno e está associado aos mares e aos oceanos. Segundo Cláudia Lisboa, se por um lado representa a amplitude, por outro diz respeito à profundidade.
“É a sincronicidade. Eles têm que nadar juntos. É quando o cardume do aquário mergulha nas grandes águas e vai viajar por esse oceano gigante, que é a nossa estrutura psíquica. Peixes fala do psiquismo, da produção subjetiva, do universo dos sonhadores, dos fabricantes de sonhos, dos cineastas, atores, artistas, cientistas, os que viajam num mundo onde as coisas não são tão palpáveis”, pontua.
O caráter sensível deste signo do zodíaco pode, ainda, trazer uma capacidade de absorção de energias que estão ao redor nesse ciclo marcado pela renovação. Pisciana, Claudia Lisboa explica essa característica. “Pela sensibilidade, Peixes funciona como uma esponja, sendo o mais esponja de todos os signos. Nós estamos ligados a tudo e tudo nos influencia, ainda que não possamos ver.”
Por ser o último signo do zodíaco, Peixes reúne em si um pouco dos demais. Representado por dois peixes nadando em sentidos opostos, porém unidos por um cordão, o signo é considerado uma espécie de síntese do ciclo que se encerra junto com ele.
“Essa união é a chave-mestra para decifrar algo muitas vezes considerado indecifrável, porque todos os movimentos podem estar contidos em uma síntese. Entendemos que luz e sombra, bem e mal, claro e escuro, amor e ódio, tudo está junto, pois esses movimentos existem em todos nós. Não existe na face da Terra um homem inteiramente bom ou inteiramente mau. A ideia de Peixes é unir esses dois e tornar-se um”, explica Claudia Lisboa.