Internacional Golpe Militar
Militares ocupam edifício do governo na Guiné-Bissau; presidente diz que contornou situação
Após cercarem o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, militares do país invadiram o edifício, na tarde desta terça-feira (1º), e ordenaram a retirada das autoridades. Horas depois, o presidente do país garantiu que a situação havia sido contornada.
01/02/2022 18h21
Por: Redação Fonte: https://br.sputniknews.com/20220201/soldados-ocupam-edificio-do-governo-na-guine-bissau-21238766.html
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenou o que chamou de "tentativa de golpe" na capital Bissau.
A partir das 15h no horário local (12h em Brasília), nesta terça-feira (1º), imagens e vídeos nas redes sociais registraram tiros contra o prédio, onde o presidente Umaro Sissoco Embaló e o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam realizavam reunião com ministros do governo.
Nas imagens, era possível ver militares com rifles antitanque e metralhadoras do lado de fora do Palácio do Governo.

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Neste momento, há uma tentativa de golpe na Guiné-Bissau. Há tiros ao redor do palácio presidencial, onde o presidente, Sissoco Embaló, encontra-se com seu governo. Os militares estão tomando o parlamento à força.

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Segundo a Agência Lusa, militares entraram no edifício e expulsaram os ministros.
Porém, por volta das 19h no horário local (às 16h em Brasília), o presidente do país fez uma publicação em sua conta no Facebook, com uma imagem e uma mensagem, garantindo que a tranquilidade havia retornado ao país.
A calma retornou a Bissau!
Um pouco antes, o ministro das Relações Exteriores português, Augusto Santos Silva, disse à emissora portuguesa RTP que as últimas informações que tinha eram "positivas" e que o presidente já estava de volta ao palácio. "Mas ainda não sabemos se o ataque acabou", afirmou ele, anteriormente.
Ainda não há informações sobre os motivos e as intenções do grupo.
Guiné-Bussau é uma ex-colônia portuguesa que travou uma longa guerra pela libertação, conquistando sua independência em 1974 após a derrubada do governo do Estado Novo, em Lisboa, em um movimento conhecido como a Revolução dos Cravos.