Agricultura Adubo orgânico
Aplicar adubo orgânico sólido não é igual ao convencional
Profissional da Piccin esclarece quais são as principais diferenças entre as distribuições e detalha os principais pontos que o produtor deve ficar atento
11/01/2022 09h47
Por: Redação

Com o crescimento acentuado da adoção dos insumos orgânicos, todos os setores do agronegócio precisam acompanhar esse “boom”. Em muitos casos são necessárias modificações de conduta, operação e até de maquinário. É o caso dos equipamentos que fazem a distribuição de adubos orgânicos sólidos. Para este tipo de fertilizante, alguns pontos são importantes quando o produtor faz essa escolha.

“Devemos levar em conta que a composição química, a quantidade menor de nutrientes e sua disponibilização mais lenta faz com que a aplicação de adubos orgânicos seja sempre em altas dosagens”, conta Marco Gobesso, engenheiro agrônomo e head de marketing da Piccin Tecnologia Agrícola, empresa especialista em soluções para o preparo de solo.

Outro ponto que merece destaque, diz respeito à composição física.  As diferentes origens dos fertilizantes orgânicos e a existência ou não de preparações e misturas antes da aplicação traz uma grande variação nas condições de umidade, granulometria e densidade nas opções hoje utilizadas.

Os dois pontos citados acima afetam diretamente o desempenho da distribuição quando não são observados.   “A alta dosagem e a grande variação nas condições físicas do produto pedem atenção na escolha dos implementos que vão ser utilizados nesta operação”, destaca o profissional.

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Segundo Gobesso o produtor deve estar atento a uma lista de características importantes nestes implementos para distribuição. São elas:

Equipamento certo, menos desperdício

Assim como na aplicação de outros insumos, os tempos atuais pedem maior controle nas dosagens e na eliminação de desperdícios no campo.  Não observar as condições do seu distribuidor e sua adequação para aplicação de compostos orgânicos impede de atuar com estes controles. “Podemos aplicar menos do que o indicado e afetar a produtividade da cultura, aumentar desperdícios e também afetar o rendimento e vida útil dos nossos equipamentos”, explica o engenheiro agrônomo.

Empresa preparada

A Piccin se preocupa em oferecer soluções que possam atender os produtores de todo o País com a versatilidade de trabalhar com todos os tipos de produtos, sejam eles sementes, corretivos e fertilizantes químicos ou orgânicos.  Para isso desenvolveu todos os seus distribuidores com as Esteiras Precisas, componente criado e patenteado pela empresa para melhorar o desempenho e controle de qualquer tipo de produto, seja ele orgânico ou mineral.  

Esta exclusividade é um grande diferencial para produtores que querem utilizar orgânicos em complementação ou até como substituição dos minerais. A empresa também atua com uma linha de dois produtos que merecem destaque na aplicação de orgânicos. Um deles é a linha “D”, tem desenho de caixa com ponto de quebra para facilitar escoamento e evitar formação de "túneis", trabalha com duas opções de esteiras Precisa (400 e 800 mm) e tem ajuste na posição dos discos lançadores para compensar operações com altos volumes.

Já as linhas DH EI e D EI incorporam também a hidráulica e o acionamento independente das esteiras, soluções que permitem aplicação localizada em culturas perenes pois possibilitam o desligamento e não aplicação nas falhas das ruas ou até aplicação em sulcos (com uso da bica central).  “Também é importante lembrar que são máquinas que mantêm o alto desempenho na aplicação de corretivos e fertilizantes químicos”, relata Gobesso.

Novidades

As mudanças com o aumento do uso de insumos orgânicos já começaram e devem aumentar no futuro.  A dependência das soluções atuais vem sendo colocada em dúvida com os últimos acontecimentos relacionados à escassez e custo de matéria prima.  O cenário é complexo e envolve uma necessidade crescente de aumentar a capacidade produtiva sem deixar de pensar em custos e sustentabilidade.  

“A pressão das políticas ambientais, a capacidade logística e a capacidade de geração de energia já são pontos que nos direcionam a buscar alternativas viáveis.  Se participarmos desta cadeia não podemos deixar de pensar nos nossos clientes e desenvolver soluções para apoiar estas mudanças”, finaliza o profissional da Piccin.