Cazaquistão começa a se recuperar da destruição após onda de violência
O país foi alvo de manifestações que irromperam em várias cidades e levaram à destruição de propriedade privada e pública em todo o país, forçando a entrada de forças de paz da Organização do Tratado de Segurança Coletiva.
Os protestos, que começaram em 2 de janeiro em algumas cidades no Cazaquistão, rapidamente se espalharam por todo o país e se tornaram violentos.
Em Almaty foram atacados os prédios da sede do partido governista Nur Otan e da administração da cidade, mas as vitrines de lojas, carros, caminhões e policiais também foram alvos da violência, que levou a vida de pelo menos 164 pessoas.
As autoridades cazaques já declararam por várias vezes sua suspeita de os eventos serem resultado de ataques terroristas e de tentativa de golpe de Estado e de terem sido previamente coordenados e dirigidos do exterior.
Homem passa ao lado do escritório do partido governante Nur Otan, danificado por violentos protestos em massa contra a subida dos preços do combustível, Almaty, Cazaquistão, 8 de janeiro de 2022.
Panorama da sede da administração da cidade, queimada durante violentos protestos em massa contra a subida dos preços do combustível, Almaty, Cazaquistão, 7 de janeiro de 2022.
Mulher carrega sacos de plástico junto de loja após protestos em massa violentos contra a subida dos preços do combustível, Almaty, Cazaquistão, 8 de janeiro de 2022.
Prédio queimado de sucursal do Banco Halyk após violentos protestos em massa contra a subida dos preços do combustível, Almaty, Cazaquistão, 9 de janeiro de 2022.
Vendedores limpam loja assaltada e saqueada durante violentos protestos em massa contra a subida dos preços do combustível, Almaty, Cazaquistão, 10 de janeiro de 2022.
Mulher filma prédio queimado durante violentos protestos em massa contra a subida dos preços do combustível, Almaty, Cazaquistão, 9 de janeiro de 2022.