Segundo os dados da ONU, cerca de 1.000 pessoas ficaram feridas
em decorrência dos protestos. De acordo com os dados do Ministério do Interior do Cazaquistão, morreram 16 agentes das forças de segurança e mais de 1.300 foram feridos. Na manhã de 5 de janeiro,
o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokaev, demitiu o governo e assumiu a presidência do Conselho de Segurança da República. Durante a primeira reunião do Conselho sob sua presidência, ele caracterizou a situação no país como
perturbação da integridade do Estado e informou ter solicitado
assistência militar à Organização do Tratado de Segurança Coletiva. O Conselho de Segurança da CSTO decidiu enviar as Forças de Paz ao país por tempo limitado para normalizar a situação.