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Os céus do Planetário de Brasília em janeiro

Programação do Planetário de Brasília Luiz Cruls tem início no primeiro domingo do ano com exposições, filmes e muito aprendizado

Redação
Por: Redação Fonte: Secom DF
01/01/2022 às 15h05
Os céus do Planetário de Brasília em janeiro
Foto: Reprodução/Secom DF

Um ambiente propício a despertar curiosidade, conhecimento, difundir a ciência e reconectar as pessoas com o céu, o universo, enfim, o cosmo. Assim é o Planetário de Brasília, um dos pontos turísticos da capital aberto para visitação a partir do primeiro domingo (2) de 2022.

Entre as atrações no mês de janeiro para o público de várias faixas etárias e interesses estão exposições, filmes e muito aprendizado. Por motivos de segurança, a tradicional colônia de férias, atividade realizada no período do recesso escolar, não acontecerá. O horário de funcionamento é de terça à domingo, das 9h às 21h. Não precisa agendar. O acesso é gratuito.

Localizado no Eixo Monumental, o Planetário de Brasília Luiz Cruls – homenagem ao astrônomo e geodesista belga radicado no Brasil e responsável pelo mapeamento do Planalto Central – é um reduto de diversão e saber | Foto: Paulo H. Carvalho
Localizado no Eixo Monumental, o Planetário de Brasília Luiz Cruls – homenagem ao astrônomo e geodesista belga radicado no Brasil e responsável pelo mapeamento do Planalto Central – é um reduto de diversão e saber | Foto: Paulo H. Carvalho

“A nova variante (covid-19) é mais transmissível e esse tipo de atividade colocaria as crianças em contato”, comenta o professor e planetarista, Luís Edvar Cavalcante Filho. “Em função disso, resolvemos cancelar a colônia de férias este ano”, esclarece.

Localizado no Eixo Monumental, pouco abaixo do centro de convenções e de frente para o Estádio Mané Garrincha, o Planetário de Brasília Luiz Cruls – homenagem ao astrônomo e geodesista belga radicado no Brasil e responsável pelo mapeamento do Planalto Central – é um reduto de diversão e saber. A ciência dá boas-vidas ao visitante logo de cara, na área externa do local, com um modelo de foguete suborbital usado pela Agência Espacial Brasileira. Bem próxima, riscada no chão, num belo trabalho de cerâmica, uma rosa dos ventos, simbólico instrumento de orientação.

Na entrada, no térreo, monitores do planetário estão preparados para conduzir o visitante à exposição guiada que fala sobre o sistema solar, a distância dos planetas em relação ao Sol. “Dá uma ideia da dimensão do universo, algo bem interessante”, convida o professor de Ciências Naturais, Luís Edvar.

Em outra exposição, no subsolo do planetário, o visitante pode saber um pouco mais sobre a Agência Espacial Brasileira (AEB), fundada em 1994. Quem quiser brincar de astronauta e se sentir no mundo da lua, basta tirar uma foto ao lado do macacão espacial de Marcos Pontes, único brasileiro cosmonauta.

Na parte de cima, o clima é de ficção científica, com exibição de imagens do universo cedidas ao espaço pelo Consórcio Europeu de Telescópio. Um túnel cenográfico lembra cena do filme, “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (1968), de Stanley Kubrick. Para o professor Luís Edvar, são experiências marcantes para crianças e adultos.

“Não é uma visita propriamente dita às exposições, é uma visita ao planetário”, distingue.

Entre as atrações no mês de janeiro para o público de várias faixas etárias e interesses estão exposições, filmes e muito aprendizado | Foto: Paulo H. Carvalho
Entre as atrações no mês de janeiro para o público de várias faixas etárias e interesses estão exposições, filmes e muito aprendizado | Foto: Paulo H. Carvalho

Filmes sensoriais

Com capacidade para 80 pessoas, a cúpula do Planetário de Brasília é sempre uma atração à parte, com exibições de filmes em 3D que mexem com as sensações do público por meio de viagens visuais e sonoras imersivas. Neste mês de janeiro, por exemplo, oportunidade rara: a de assistir, entre os dias 7 e 8, produções experimentais que foram destaques do Festival Internacional de Fulldome, evento organizado e realizado pelo próprio espaço em dezembro. Na programação, projetos de várias partes do mundo, como a polonesa, “Four Elements”, a espanhola, “Deep Sigh”, a francesa, “Emersive”, e a brasileira, “Olho de Peixe”.

“São filmes conceituais de arte, lindíssimos de grande impacto visual que os artistas realizam explorando as possibilidades de projeção em 360 graus”, explica Luís Edvar. “É uma experiência que impacta emocionalmente, criando uma sintonia muito interessante entre som e imagem, experiências imagéticas e sonoras incríveis”, detalha.

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