A crise econômica que assola o Brasil ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (3), de acordo com o ranking da agência de classificação de risco Austin Rating,
publicado no portal G1.
O Ibovespa
caminha na contramão da tendência global, com uma queda de mais de 14% no acumulado no ano até novembro, só não perdendo para a baixa registrada pela bolsa da Venezuela.
O levantamento compara a variação de 79 índices internacionais em bolsas de 78 países no acumulado no ano, até o fechamento de novembro.
A media das variações das bolsas do mundo nos 11 primeiros meses do ano foi de uma alta de 13,6%, enquanto que a bolsa brasileira amargou uma baixa de 14,4%.
O Ibovespa
registrou em novembro o quinto mês seguido de baixa. Na quinta-feira (2), o índice fechou em alta de 3,66%, recuperando uma pequena parte dessas perdas, e passando a acumular
queda de 12,23% no ano.
A crise no Ibovespa, escreve a publicação, tem se intensificado em meio a um
cenário de inflação alta, juros em alto, e aumento das incertezas fiscais após as manobras do governo para driblar o teto de gastos.
O levantamento mostra que, mesmo considerando a taxa de câmbio e a desvalorização de moedas como o real frente ao dólar, o Ibovespa permanece no pódio de piores desempenhos em 2021.
No ranking do desempenho dos índices acionários convertidos em dólar, a Bolsa brasileira foi a terceira pior, ficando atrás apenas de Venezuela e Turquia, cuja moeda registra depreciação de mais de 30% no ano.