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Japão enfrenta dilema na Marinha por sistemas de defesa antimísseis dos EUA, diz mídia

O governo japonês, há quatro anos, instalou os sistemas norte-americanos de defesa de mísseis Aegis Ashore em suas ilhas para se proteger contra os mísseis balísticos norte-coreanos.

14/10/2021 às 20h55
Por: Redação Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2021101418121999-japao-enfrenta-dilema-na-marinha-por-sistemas-de-defesa-antimisseis-dos-eua-diz-midia/
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© AP Photo / Gemunu Amarasinghe
© AP Photo / Gemunu Amarasinghe

Tóquio pagou US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) à empresa de defesa dos EUA Lockheed Martin por dois novos radares SPY-7.

Contudo, em 2020 o programa japonês do Aegis entrou em colapso e a oposição local das regiões onde o governo do país havia planejado instalar os mísseis cancelou a construção.

De acordo com a Forbes, o Japão já havia iniciado o pagamento dos radares, que estariam inativos, já que o governo não sabe o que fazer com eles.

Além disso, em 2020 o Japão anunciou a instalação dos radares SPY-7 em dois dos novos navios de defesa contra mísseis, que navegariam entre o Japão e a Coreia do Norte com o objetivo de interceptar qualquer míssil na região.

Com o "naufrágio" do projeto japonês, os navios antimísseis do país se tornam obsoletos.

Os principais destróieres do Japão usam o radar SPY-1, e se a Marinha construir navios para os SPY-7, eles serão dois destróieres exclusivos em uma frota com um elevado número de navios equipados com radares Raytheon, resultando em problemas logísticos.

Os navios dotados do SPY-7 apenas seriam capazes de realizar missões de defesa antimísseis, e apenas contra a ameaça norte-coreana, ou seja, navegariam em círculos ao largo da costa norte do Japão, monitorando e aguardando, já que estes navios não seriam páreos à frota chinesa, pois seriam simples, lentos, menos armados e com tripulações inferiores.

Perante a situação, o governo japonês admitiu estudar a possibilidade de implantar estes radares de maneira flexível para as áreas marítimas operacionalmente ótimas.

Apesar de ter capacidade na indústria naval, o grande problema de Tóquio é que seus navios de guerra estão operando com radares diferentes, ou seja, da Lockheed Martin e da Raytheon.

Outro problema é que se o país decidir instalar os radares da Lockheed Martin em alguns de seus destróieres, isso resultaria em uma subclasse de navio de apoio pequeno e caro.

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