O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Márcio Nunes, e os prefeitos dos municípios de Nova Cantu, Roncador, Mato Rico e Iretama inauguram nesta quinta-feira 23 de setembro, em Roncador, uma planta piloto de tratamento de resíduos sólidos urbanos. O projeto faz parte do programa Lixo 5.0, consórcio formalizado para o projeto-piloto do Paraná que avaliará a tecnologia de tratamento de lixo através do processo de termomagnetização para queima de resíduos.
O Prefeito de Nova Cantu Airton Agnolin, participou da inauguração com o Presidente da Câmara Municipal de Vereadores Tiago Elicker Raymundo e o Secretário de Meio Ambiente do Município Tiago Campigoto, na ocasião Airton destacou que o lixo é um problema comum em todos os municípios e a participação neste projeto piloto engrandece o município de Nova Cantu com os outros três municípios, apontam a solução para os demais municípios do Estado do Paraná, beneficiando principalmente o meio ambiente.
O secretário Márcio Nunes destacou que o Estado está buscando maneiras mais sustentáveis de gerenciar os resíduos sólidos. Os aterros, ainda necessários na grande maioria dos municípios, acabam prejudicando o meio ambiente, Márcio destacou também a necessidade de ter alternativas ao aterramento de resíduos, indo para aterros apenas os materiais que não permitirem nenhuma forma de aproveitamento.
A estrutura conta com dois reatores piloto de termomagnetização com capacidade de 10 toneladas de lixos cada um. Durante o período de estudo de até 6 meses tratarão todo o lixo comum dos quatro municípios que fazem parte do consórcio. Os materiais recicláveis continuarão seguindo seus processos normais, sendo encaminhados regularmente às associações e cooperativas de recicladores. No plano piloto, se busca a comprovação e eficiência das máquinas reduzindo de 97% da matéria, para 3% cinzas. Os estudos compreendem verificar a emissão e lavagem dos gases, aproveitamento energético, aproveitamento das cinzas e outros de viabilidade.
A iniciativa é uma parceria entre a Sedest, Instituto Água e Terra (IAT), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a empresa detentora da tecnologia, e os quatro municípios, com o acompanhamento do Ministério Público do Paraná.
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