O grupo de elite foi treinado para missões de contraterrorismo e colaborou com as agências de inteligência dos EUA durante vários anos, tendo ajudado as forças americanas a evacuar mais de 2.000 cidadãos estadunidenses, cerca de 5.500 funcionários da embaixada local, afegãos e cidadãos de outros países.
Agora, estas forças especiais correm risco de retaliação pelo Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países), aponta o jornal citando oficiais dos EUA.
"Eles foram extraordinariamente bem treinados e, quando o exército regular largava suas armas e fugia, eles entraram em ação", disse um alto funcionário da administração dos EUA, acrescentando que a maioria das forças especiais implantadas no sul do Afeganistão teve que "combater para chegar a Cabul" para ajudar na operação de evacuação.
Os talibãs identificaram alguns desses membros do grupo de elite e enviaram-lhes mensagens com ameaças de morte, a eles e suas famílias.
Nesta quinta-feira (9) Ghulam M. Isaczai, embaixador do Afeganistão nas Nações Unidas, exortou o Conselho de Segurança da ONU a não reconhecer nenhum governo em Cabul, a menos que seja genuinamente inclusivo.