O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou nesta quarta-feira (1º) do lançamento do edital de concessão da BR-381/262, que liga Minas Gerais ao Espírito Santo. O edital foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e publicado no Diário Oficial da União. O contrato terá duração de 30 anos, prorrogável por mais cinco. O leilão está marcado para ocorrer no dia 25 de novembro, em São Paulo.
O projeto consiste na concessão de 686 quilômetros, bem como na exploração da infraestrutura e da prestação de serviço público de recuperação, operação, manutenção, monitoração, conservação e implantação de melhorias. O trecho que será concedido se inicia na BR-381, em Belo Horizonte, até o entroncamento da BR-101, em Viana (ES).
A previsão é de investimentos em torno de R$ 7,37 bilhões e custos de operação em torno de R$ 6 bilhões. Entre as principais obras estão 402 quilômetros de duplicação, 228 km de faixas adicionais, 131 km de vias marginais, 40 passarelas e o contorno de Manhuaçu.
Rodrigo Pacheco destacou que a obra significa um fator de integração fundamental para Minas Gerais, para o Espírito Santo e para o Brasil, melhorando a segurança e a mobilidade dos brasileiros.
— Esse marco hoje de um edital, de uma concessão, aqui muito bem dito pelo senador Anastasia, que renova a confiança e a esperança nesta que é, seguramente, a maior reivindicação do estado: acabar com a rodovia da morte, e transformar uma rodovia efetiva de ligação entre dois estados que possa garantir um mínimo de segurança veicular, um mínimo de preservação de vidas e de integração nacional — comemorou o presidente do Senado.
Bancadas de Minas Gerais e Espírito Santo
O ato realizado no Senado Federal teve a participação dos senadores Antonio Anastasia (PSD-MG), Carlos Vianna (PSD-MG) e Fabiano Contarato (Rede-ES), do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Também participaram do evento deputados federais e vereadores.
Carlos Vianna e Antonio Anastasia lembraram das dificuldades enfrentadas para se chegar até o anúncio do edital de concessão das rodovias. Vianna afirmou que nos últimos 20 anos, Minas Gerais não teve a atenção devida por parte da União para obras de mobilidade. Eles celebraram o que o senador Anastasia chamou de uma obra “monumental e histórica”, destacando a importância da duplicação para segurança, desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda.
Fabiano Contarato disse que as obras estruturantes fazem parte de um anseio de décadas do Espírito Santo, e vão contribuir para o desenvolvimento do estado. Mas fez um apelo para que haja responsabilidade ambiental e social.