"Enquanto mantivermos esse propósito comum, eles têm sido úteis para cooperar", disse McKenzie, acrescentando que algumas informações sobre ameaças terroristas também estão sendo compartilhadas.
"Compartilhamos versões dessas informações [sobre ameaças terroristas] com o Talibã (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países) para que eles realmente façam buscas […] achamos que já impediram algumas", afirmou.
Ele também disse que não tem qualquer informação que o leve a acreditar que os talibãs tenham intencionalmente permitido que os ataques de quinta-feira (26) ocorressem em Cabul.
"Não sei. Acho que não há nada que me convença de que [os talibãs] deixaram isso acontecer", comentou McKenzie em resposta a uma pergunta relativa à eventual complacência dos talibãs em permitir a ocorrência dos ataques.
O comandante do CENTCOM detalhou que o programa de compartilhamento de informações está em vigor desde 14 de agosto.
Nesta quinta-feira (26), pelo menos 72 pessoas morreram e outras 158 foram feridas após dois homens-bomba e pessoas armadas atacaram a multidão que está aglomerada fora do aeroporto de Cabul. Horas depois o grupo Daesh assumiu a responsabilidade pelo ataque. Treze dos mortos eram militares norte-americanos, disseram autoridades dos EUA.