Em memorando enviado aos funcionários nesta quinta-feira (5/8), o CEO da CNN global, Jeff Zucker, informou que a reabertura planejada de todos os escritórios, marcada para 7 de setembro, foi adiada para outubro. Em uma demonstração do rigor com que a emissora está tratando a volta às redações, confirmou a demissão na semana passada de três funcionários de escritórios que já reabriram voluntariamente, por terem comparecido ao trabalho sem terem tomado a vacina contra a Covid-19.
O teor foi revelado no Twitter pelo repórter Oliver Darcy, da própria CNN, e depois reproduzido pela agência Associated Press. A emissora não deu detalhes sobre as demissões ou sobre onde ocorreram os casos.
No memorando, o CEO informa o mesmo destino aguardará qualquer funcionário da CNN que insistir em ir trabalhar sem tomar a vacina:
“Deixe-me ser claro – temos uma política de tolerância zero quanto a isso.”
A mensagem lembra a todos que as vacinas são obrigatórias se eles se apresentarem no escritório ou em campo, onde entrem em contato com outros funcionários.
A maioria dos escritórios da CNN já está aberta de forma voluntária, e Zucker disse que mais de um terço dos membros da equipe de notícias já voltou.
O CEO global ressaltou que as máscaras serão exigidas nos escritórios de Atlanta, Washington e Los Angeles, nos Estados Unidos, quando as pessoas não estiverem comendo, bebendo ou em um espaço privado fechado.
Nos escritórios onde o uso de máscaras não é obrigatório, as pessoas devem fazer o que for confortável para elas “sem nenhum medo de retaliação ou julgamento de colegas de trabalho”, disse ele.
Outras empresas jornalísticas norte-americanas têm tomado decisões semelhantes por causa do aumento de casos da Covid-19.
Também nesta quinta-feira (5/8), a agência de notícias Associated Press comunicou aos funcionários que um retorno previsto para 13 de setembro foi adiado.
No Vale do Silício, Google, Facebook e Uber anunciaram recentemente a vacinação obrigatória para o retorno ao escritório.