Pouco mais de 3 semanas após os inéditos protestos contra o governo de Cuba, o diretor da Human Rights Watch para as Américas, José Miguel Vivanco, denunciou em seu perfil no Twitter que manifestantes que foram detidos nos primeiros dias após os protestos continuam mantidos em prisões e estariam sendo submetido a maus tratos.
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Em um dos posts, ele afirma que Angélica Garrido Rodríguez está presa en Cuba desde o último dia 12 de julho, um dos após participar de protestos em Mayabeque. Ela é acusada de "desordem pública" e, segundo Vivanco, denuncia péssimas condições carcerárias e maus tratos psicológicos.
No mesmo dia, Vivanco também falou da situação de María Cristina Garrido Rodríguez, que também foi presa no dia 12 depois do protesto em Mayabeque na véspera. Segundo ele, a família disse que ela tem sido maltratada e teria sofrido violências. Além disso, seu advogado não teria tido acesso a ela na prisão.
Em posts mais antigos, ele também cobra liberdade para o estudante Rolando Remedios Sánchez, que foi presio violentamente durante o protesto no dia 11 e estaria detido na prisão de El Guatao, em "péssimas condições". Ele também fala dos irmãos Ana Laura e Michael Sosa Parra, que foram levados após participar de manifestação em Matanzas.