A decisão do tribunal foi conhecida esta tarde, tendo rejeitado o recurso interposto pelo vice-presidente da Guiné Equatorial e filho do Presidente, após a sua condenação em 2020 pelas autoridades francesas.
Assim, Teodorin Obiang, como é conhecido, é culpado de branqueamento de dinheiro obtido com práticas corruptas no seu país, sendo válida a sentença de três anos de prisão suspensa, o arresto de bens adquiridos em França no valor de 150 milhões de euros e o pagamento de uma multa de 30 milhões de euros ao Estado francês.
O vice-presidente da Guiné Equatorial, país membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), vai ainda ter de pagar 3 mil euros à organização Transparency International França pelos gastos para rebater o seu recurso.